Na tarde da última quarta-feira, dia 30, a Polícia Militar de Araranguá promoveu um momento de alegria e celebração, homenageando o policial mais antigo a atuar na região.
O Cabo Osvaldo Vieira tem 88 anos de idade, e trabalhou na Polícia Militar de 1958 a 1980, cumprindo seu dever com honra e combatendo o crime na busca de mais segurança para uma região em pleno desenvolvimento. O cabo atuou em Araranguá nos últimos nove anos antes de entrar para a reserva remunerada da PM.
Sua dedicação dentro da PM inspirou seus filhos a também ingressar na corporação. Filhos que hoje, assim como ele, já se aposentaram.
A homenagem fez questão de relembrar o que seu Osvaldo viveu dentro da Polícia, e emocionou quem participou deste momento histórico. “É uma alegria muito grande ver um policial militar em idade tão avançada, mas com tamanha lucidez, e com ainda autonomia, muita vivacidade, muita vontade de viver e lembrar as coisas da Polícia Militar, com toda a plenitude”, comentou o tenente-coronel Ronaldo Da Cruz, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Araranguá.
Na solenidade estiveram dois, dos sete filhos do militar da reserva, além de netos e uma nora representando a numerosa família do cabo. “Vários policiais militares que ainda estão em atividade e aposentados, inclusive que trabalharam com ele, também estiveram aqui, participando deste evento significativo para o Cabo, para os policiais e para nós que estamos todos os dias no batalhão”, continua da Cruz.
Para concretizar o momento, foi outorgado ao Cabo Osvaldo Vieira a Moeda do 19° Batalhão, que é entregue apenas a pessoas que fizeram muito em nome da divisão, e uma réplica de uma viatura atual da PM. Os PMs da reserva também homenagearam o colega com presentes. “O Cabo, certamente, é uma destas pessoas, que dignifica ainda hoje o nome do quartel”, acrescenta.
Marcada por forte emoção, a homenagem foi um momento para recordar e celebrar não só o que o cabo Vieira fez pela PM, mas também o quanto a corporação valoriza os seus. “Foi muito emocionante ver um senhor de quase 90 anos chorando ao lembrar do seu tempo de PM”, encerra o comandante.