Quando o final do ano chega, é comum que se fale sobre planos, metas e resoluções para o ano seguinte. No ano passado, abordei esse tema comentando sobre os SMART Goals como ferramenta para nos ajudar a transformar sonhos em passos concretos.
Embora a maioria das pessoas fracasse logo em janeiro, existem aquelas que agora encerram o ano celebrando — não apenas o resultado alcançado, mas o sentimento de dever cumprido que eleva a autoestima e reforça a autoconfiança.
Entre as estatísticas mais recentes, as metas variam, mas melhorar a saúde física ainda lidera. Segundo a Forbes Health 2025, “reduzir ansiedade” e “dormir melhor” cresceram 40%, mostrando que a saúde mental finalmente ultrapassou o emagrecimento como prioridade.
Em uma das últimas crônicas, falei sobre a lenda da águia que se refugia nas montanhas para passar por um intenso processo de transformação. Minha intenção era impactar você, leitor, mas o tiro saiu pela culatra: fui eu quem acabei profundamente impactada e, empolgada, criei um projeto que tem sido surpreendentemente eficaz.
Inspirada pela lenda da águia, desenvolvi metas que devo concluir ao fim de 150 dias. Entre elas, claro, inclui melhorar minha saúde física e mental — afinal, para que qualquer objetivo se cumpra no tempo certo, eu preciso estar bem.
Por sete anos, adiei um projeto de organização que exigia força de vontade e disciplina. Ao integrá-lo ao meu projeto, consegui dividi-lo em partes menores, para que não parecessem monstros nem bicho-papão. Na prática, tem sido desafiador, mas extremamente recompensador. Meu bem-estar — e o de quem convive comigo — agradece.
Há um segredo nesse processo: lembrar que temos a suprema força da escolha.
Escolha ser forte.
Escolha ter determinação.
Celebre as pequenas vitórias.
Eu, por exemplo, decidi comemorar a cada 10% de avanço — e já estou quase nos 20% enquanto escrevo estas linhas. Cada um escolhe o que faz sentido para si.
Se em algum dia não conseguir cumprir uma tarefa porque a vida me puxou para outro lado, faço duas no dia seguinte. Não me culpo. A meta existe para me fortalecer, não para me punir.
Mantenha-se firme no seu propósito, mesmo quando as distrações surgirem. E, se possível, encontre alguém que caminhe com você — alguém que apoie, incentive, puxe sua orelha quando precisar e comemore seu sucesso ao final.

A transformação não acontece quando o calendário muda, mas quando você muda. O Ano Novo é só o cenário — quem escreve a virada é você.








