A DIC – Divisão de Investigação Criminal – de Araranguá apura os crimes mais graves que ocorrem nos Municípios de Araranguá, Maracajá e Balneário Arroio do Silva, a exemplo dos homicídios, roubos, tráfico de drogas, entre outros, e as extorsões.
Nos últimos meses esse tipo de crime vem ocorrendo com muita frequência e vários inquéritos já foram instaurados para apurar esses fatos, porém é necessária uma orientação às pessoas para que não caiam nos golpes.
Importante esclarecer, ainda, que alguns crimes que não tem violência ou grave ameaça e não são investigados pela DIC (e sim por outras delegacias), também causam prejuízos às vítimas.
São os estelionatos. Muitas pessoas de Araranguá e região acabaram caindo nesses golpes, como em compras pela internet, com sites e boletos falsos, invasões de contas bancárias, cartões de créditos, ligações de alguém se passando por familiares e precisam de dinheiro. Estes são alguns exemplos de estelionato.
Mas os casos mais graves ocorrem quando os autores desses crimes ameaçam as vítimas. São as extorsões. Nessas situações os golpes mais frequentes, são iniciados com conversa de uma suposta adolescente com a vítima e nessas conversas acabam trocando fotografias íntimas.
Em seguida surge alguém se passando por pai dessa adolescente e exige dinheiro para não chamar a polícia. Outras vezes, alguém liga, ou manda mensagem usando-se com uma fotografia de um delegado e passa a exigir dinheiro para não fazer a prisão.
Em algumas outras situações os autores ligam e passam a ameaçar as vítimas e familiares, afirmando que são faccionados, inclusive mostram vídeos de pessoas com armas, e exigem transferências bancárias.
A orientação é tomar o máximo de cuidado e ficar atentos aos tipos de golpes mencionados, ou outros que podem surgir.
Mesmo com os cuidados necessários, se alguém for vítima de uma situação semelhante a essas, o melhor caminho é procurar a Delegacia.
A pena para a extorsão pode chegar a 12 anos de prisão, dependendo da forma como o crime é cometido.