Uma polêmica abalou a reta final da campanha eleitoral em Sombrio. O candidato a prefeito Peri (PP) admitiu ter forjado um Certificado de Conclusão do Ensino Médio, o que gerou forte repercussão na cidade. O documento fraudulento carrega a assinatura de José Antônio Tiscoski da Silva, conhecido como Professor Jusa (PP), ex-prefeito de Sombrio e figura política influente, que na época atuava como diretor do Colégio Catulo da Paixão Cearense, onde Peri alegava ter concluído seus estudos.
Em entrevista, Jusa se pronunciou sobre o caso e confirmou que Peri nunca foi aluno da instituição. A reportagem também apurou que, de fato, o nome de Peri não consta no livro de registro de formandos do Colégio Catulo naquele ano. “Isso não representa os valores que defendo. Minha assinatura foi falsificada. É um documento totalmente falsificado. Eu já estou tomando as minhas providências. Se for necessário, irei judicializar o processo”, afirmou Jusa, mostrando preocupação com a integridade e ética no cenário político local.
O ex-prefeito destacou a gravidade da situação e reforçou a importância da transparência e da honestidade, tanto no processo eleitoral quanto no possível processo administrativo que possa enfrentar, como servidor público. “Eu e aminha família estamos muito chateados com isso e é logico que a minha amizade, que eu sempre tive com ele fica estremecida. Não tem como eu manter uma relação legal com alguém que falsificou um documento meu”, disse.
Com a confissão pública de Peri, o caso levantou debates acalorados sobre a conduta ética dos candidatos à prefeitura e como fraudes desse tipo podem impactar a confiança da comunidade nas eleições. A população agora aguarda o desenrolar do caso, que pode ter implicações significativas no futuro da política local.