Depois da eliminação precoce na primeira fase do Campeonato Catarinense, o coordenação de futebol do Figueirense, Raffaelle Messina, analisou o momento do clube e, principalmente, o trabalho da comissão técnica e do técnico Jorginho. Na avaliação do dirigente, a causa dos resultados negativos não está diretamente ligada ao treinador alvinegro.
— A comissão precisa ter uma avaliação diária de método de trabalho, da relação da comissão com os atletas e da preparação para os jogos. Tudo isso nos leva a ter um parecer muito positivo sobre o Jorginho e a comissão. Os resultados foram negativos, não tem como esconder, precisamos melhorar, mas a gente acredita que a comissão não é a causa dos resultados negativos — falou.
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Jorginho tem trabalho aprovado pelo Figueirense — Foto: Patrick Floriani/FFC
Com 12 partidas na temporada, o Furacão venceu apenas duas vezes e teve cinco empates, um aproveitamento de 30,55% considerando estadual e Copa do Brasil, e 33,33% apenas no Catarinense. Para Raffaele, um dos pontos negativos na montagem do elenco é o baixo orçamento após a queda à Série C do Brasileiro, mas garante mais recursos para a disputa do nacional.
— Sempre foi deixado claro que existia um orçamento para o Catarinense e outro para o Brasileiro. Quero lembrar que o clube começou o estadual após o rebaixamento à Série C, com queda nas receitas e readequação de atletas que ficaram do grupo que disputou a Série B. No estadual o orçamento foi bem reduzido. A certeza é que no Brasileiro será superior. A diretoria não está medindo esforços para buscar parceiros e investidores. Já fizemos mapeamento de inúmeros atletas. Sabemos da dificuldade de disputar esses atletas, então temos diversas opções para cada setor — disse.
Com a despedida no estadual, o Figueirense volta a campo somente na estreia da Série C do Campeonato Brasileiro, no dia 29 de maio, contra o Novorizontino, fora de casa.
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AVALIAÇÃO DOS JOGADORES
— A avaliação, estamos fazendo há tempo, tem alguns contratos que vão se encerrar no final de maio, mas com certeza estamos avaliando algumas peças que irão chegar. isso está sendo empoderado com a comissão técnica, com a diretoria e com o Jorginho. Temos um tempo para não tomar decisões em cima de derrotas e vitórias. É algo que precisa ser feito de forma equilibrada. Semana que vem teremos mais definições.
MANUTENÇÃO DE ATLETAS E USO DA BASE
— Vamos ter uma avaliação de cada peça. No nosso entendimento, precisamos melhorar todos os setores. Depois vamos precisar ter um mapeamento mais exato, que vai depender de situações de cada contrato dos atletas. A base, para nós, é uma prioridade revelar atletas. Estamos tentando fazer isso. É difícil colocar jogadores novos quando o resultado não está vindo. Não podemos queimar eles.