Araranguá
Região
A nova onda de contaminação trazida pela Covid-19 à região continua desafiando os profissionais que trabalham no atendimento à população. Segundo boletim divulgado nesta manhã de segunda-feira, dia 15, todos os leitos de internação e UTI permanecem 100% ocupados no HRA, o Hospital Regional de Araranguá. “Os profissionais estão trabalhando continuamente, 24 horas por dia para atender da melhor maneira, mas a estrutura hospitalar há alguns dias entrou em colapso e permanecemos operando no limite da ocupação. Contamos com a população para que busquem o hospital somente em casos de urgência e emergência,” disse Rafael Bonfada diretor-geral do HRA.
Se por um lado a pandemia trouxe preocupação, estresse, correria, medo, ocupação máxima de leitos e a mudança total na rotina dos profissionais da saúde que atuam na linha de frente no atendimento à população, ela também exigiu um dinamismo ainda maior dos gestores e investimentos vultuosos em medicamentos, infraestrutura, equipamentos e instalações que precisaram ser adaptadas ou modernizadas de forma ágil.
Essa foi a realidade no HRA que, mesmo em meio a todas as dificuldades, conseguiu elevar em quase 40% o número de servidores, realizou vários investimentos em melhorias da sua infraestrutura e na última semana dobrou a capacidade do seu tanque de oxigênio. “Em um momento crucial como esse de enfrentamento a pandemia, onde a maioria dos hospitais do Brasil vivem problemas de abastecimento de oxigênio, nós estamos dobrando a nossa capacidade de reservatório para evitar que falte aos pacientes. Nós tínhamos um tanque com 3 mil metros cúbicos, agora temos 6 mil e já está instalado” comemorou Rafael Bonfada.
No HRA atualmente trabalham 641 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, serviços-gerais, entre outras categorias. Em novembro de 2018, antes do Instituto Maria Schmitt assumir a gestão do Hospital Regional, eram apenas 392 colaboradores. O aumento de 38,5% no efetivo ocorreu basicamente por conta do aumento da demanda e da necessidade de novos profissionais para atuar no enfrentamento da Covid-19. “Historicamente, essa é a maior contratação já feita no HRA” explicou o diretor.