“O meu menino não está respirando moço, pelo amor de Deus. Ele não está respirando, ele está de olho aberto e não está respirando”, disse a mãe, desesperada, assim que o soldado Lucas atendeu a ligação
Nesta semana, uma mãe, desesperada, ligou para o Telefone de Emergência – 190 da Polícia Militar de Araranguá, pois o filho não conseguia respirar. “O meu menino não está respirando moço, pelo amor de Deus. Ele não está respirando, ele está de olho aberto e não está respirando”, disse.
O soldado Lucas estava no Copom e atendeu o telefone, ele perguntou a idade do menino, 5 anos, pediu o endereço e avisou a mãe: “A viatura está chegando aí”.
Após acionar a viatura e garantir que os colegas de farda estavam indo até a casa da família, localizada na Sanga da Areia, em Araranguá, o policial militar começou a orientar a mãe, por telefone e a mãe passava as orientações para o pai da criança “faz o que ele está falando”, dizia a mãe para o marido, desesperada.
O policial orientou que fosse feita respiração boca a boca na criança e que fosse pressionado o peito do menino. “Eu preciso que tu faças respiração nele boca a boca, tapa o narizinho dele e assopra dentro da boquinha dele. Pega em cima do peitinho dele, no meio do estômago e dá umas três apertadinhas”, orientava o policial.
A mãe passava as orientações para o pai, que ia fazendo o procedimento, até que o menino voltou a respirar. “Ele está respirando agora”, disse a mãe.
O policial militar pediu para que a mãe ficasse no telefone até a hora que a viatura da PM chegasse na casa e continuou as orientações. “Coloca ele de pezinho, de costas para teu esposo, com a mão no peitinho dele”, explicou o policial.
“Ele está chorando”, disse a mãe aliviada.
O policial continuou com a mãe no telefone e assim que a viatura da PM chegou no local, a chamada foi encerrada.
O Corpo de Bombeiros também foi acionado e encaminhou a criança até o hospital, em estado estável. A viatura da PM acompanhou a ambulância do Corpo de Bombeiros.