Um morador de Lagoa Cortada, em Balneário Gaivota, publicou nesta segunda-feira, dia 4, em sua página na rede social Facebook a foto de um artefato, que ele diz ser de um bloco de látex. O homem contou que encontrou o objeto escondido nas dunas e que não o retirou do local. “(…) encontrei na praia ainda está lá, escondida nas dunas”, escreveu.
Igual a “caixa misteriosa”, encontrada nas dunas de Balneário Gaivota, outras, desde outubro de 2018 são encontradas nas praias nordestinas. Com exceção da Bahia, todos os estados da região registraram o aparecimento do material, que de misterioso só tem mesmo a sua origem.
Uma publicação de 2020, da agência Eco Nordeste, relata que. “Embora tenham ficado conhecidas como sendo “caixas misteriosas” o artefato encontrado trata-se em verdade
de fardos de látex, material originário da seringueira, matéria-prima utilizada na indústria da borracha, especialmente na produção de pneus, preservativos e luvas de proteção, conforme especificado no laudo técnico emitido pela Polícia Federal, em abril de 2019”.
Ainda segundo a agência nordestina, uma possível explicação para a origem das caixas é de que sejam oriundas de um navio alemão, o SS Rio Grande, afundado em 1944 no litoral nordestino. A embarcação alemã foi afundada em 1944 por forças aéreas dos Estados Unidos e tinha o nome em português para se disfarçar dos inimigos durante a Segunda Guerra Mundial.
“Mas, ainda que se saiba que estas caixas estejam afundadas junto a este navio, a origem do látex segue desconhecida. De acordo com o laudo técnico da PF a ausência de marcas ou inscrições na parte externa dos fardos impossibilita a identificação do local onde foram produzidos”, revela a publicação da Eco Nordeste.
Por fim, a agência nordestina orienta que as pessoas que encontrem alguma dessas caixas, não peguem nelas e informem aos órgãos públicos locais. “