No dia em que o Brasil atingiu a triste marca de 500 mil mortos pela covid-19, utilizando de distanciamento social, usando máscaras e organizados, um grupo de manifestantes tomou as ruas de Araranguá.
O protesto era contra o que consideram um genocídio, pedindo a cobertura a vacinação vacina para toda a população e defendendo a ampliação do auxílio emergencial do governo, que hoje é de R$ 150, para R$ 600.
A manifestação foi organizada por movimentos estudantis, sindicatos, partidos políticos e outras organizações, acompanhados por um carro de som e um grupo de percussão. O grupo se encontrou às 9h no relógio do sol, no bairro Cidade Alta, onde iniciou sua concentração. Em seguida, o grupo – dividido, com cordas delimitando o distanciamento social – seguiu gritando palavras de ordem pela Avenida 7 de setembro, passando pelo calçadão e culminando seu ato na Praça Central da Cidade.
“Apesar da previsão de chuva, foi um ato grande, organizado e apoiado pela população, e que serviu para mostrar nossa indignação contra esse desgoverno”, afirmou Eduarda Salla, estudante de Serviço Social, integrante da UJL e uma das organizadoras da manifestação, que garante: “Outros atos acontecerão pelo Brasil e pelo mundo, e com certeza, Araranguá estará entre essas cidades, protestando contra esse genocídio e pedindo vacina para todos. São mais de 500 mil mortos, e não devemos nos omitir. Nossa luta é pela vida”, finalizou.