O pastor Sérgio Carvinho, de 47 anos, morador de Turvo, no Sul de Santa Catarina, faleceu na noite de sábado, 31 de maio, após passar mal enquanto pregava em uma igreja em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O culto, que estava sendo transmitido ao vivo por uma rede social, foi interrompido no momento em que ele caiu atrás do púlpito.
Sérgio era convidado para ministrar na Igreja Pentecostal Deus é Amor. Durante a pregação, ele compartilhava um testemunho envolvendo seu pai, também pastor, quando se ajoelhou segurando o microfone e, repentinamente, parou de falar. O silêncio causou preocupação imediata entre os fiéis presentes, que correram para socorrê-lo. A transmissão foi encerrada logo após.
Uma das pessoas que realizava a live, que é estudante de técnico em enfermagem, prestou os primeiros socorros junto com outra mulher, enfermeira, até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar dos esforços, o pastor não resistiu e faleceu no local, já após a chegada da equipe médica.
A notícia do falecimento causou grande comoção tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina. Igrejas da congregação Pentecostal Deus é Amor, como as de Criciúma, Bombinhas e Ratones, em Florianópolis, emitiram notas de pesar, lamentando a perda.
Rogerinho, amigo e companheiro de ministério do pastor Sérgio Carvinho, acompanhou o líder religioso na viagem até Caxias do Sul, onde aconteceu a fatalidade. Segundo ele, a dupla atuava na obra de Deus há cerca de 15 anos, sempre levando a palavra com alegria e união. “Saímos do Turvo e levamos cerca de quatro horas até Caxias, tudo ocorreu normalmente, como sempre. Ele estava alegre, brincando, conversando muito”, relembra.
Durante o culto, enquanto aguardavam para assumir o púlpito, tudo parecia dentro da normalidade, até que, já nos momentos finais da pregação, durante o relato de um testemunho sobre seu pai, o pastor se ajoelhou como parte de uma ilustração e, nesse instante, sua voz embargou. “Quando percebi, ele estava escorado no púlpito, de joelhos, já desacordado. Tentei ajudá-lo, sacudir, mas ele não respondeu mais. Ali, Jesus levou ele”, contou emocionado.
Rogerinho relatou ainda que profissionais da saúde que estavam no local tentaram reanimá-lo, com massagens cardíacas e, rapidamente, uma ambulância chegou, mas infelizmente ele não resistiu. “Só tenho a agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de fazer a obra ao lado dele por tantos anos. É um momento de muita dor, mas pedimos que Deus conforte o coração de todos os irmãos, familiares e amigos”, finalizou.