Uma audiência pública, marcada para esta quarta-feira, 12, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), vai debater alternativas concretas e definir estratégias para solucionar o crescimento da população de rua em Santa Catarina.
A proposta partiu do deputado Matheus Cadorin (Novo) que pede urgência de mudanças na legislação para permitir ações mais eficazes no enfrentamento do problema. Nos últimos dois anos, o número de pessoas em situação de rua no Estado quase dobrou, sendo Florianópolis uma das cidades mais afetadas, seguida por Joinville, Itajaí, Blumenau e Balneário Camboriú.
A preocupação é válida, basta você transitar por meia hora nas principais ruas, pontos turísticos e praias da Capital. São pequenas comunidades formadas de pessoas que intimidam o cidadão, pedindo, brigando, se expondo (sim, não são raros os casos de pessoas bêbadas ou drogadas que expõe suas partes íntimas a quem quiser e não quiser ver). Fora a insegurança em transitar pelas ruas, principalmente no caso das mulheres, ou do próprio comércio que tem que amargar prejuízos causados por esta turma que roubam de fios a hidrômetros para manterem o vício. Não tem um comerciante em Florianópolis que não tenha vivido nenhum dissabor por causa dessa turma.
Para quem quer uma nova chance, há possibilidade de internação, alimentação, cursos profissionalizantes oferecidos pela prefeitura e governo estadual, mas o maior problema são aqueles que não querem mudar a própria situação. Uns porque sabem que ao entrar em quaisquer destes projetos serão descobertos como devedores da justiça, outros porque preferem vagar pelas ruas e pedir dinheiro para continuar no vício.
Há poucos dias, a polêmica da vez foi a decisão do secretário de Assistência Social de Florianópolis, Bruno Souza, em fechar o Restaurante Popular para reforma (após o mesmo ser praticamente depredado pelos próprios usuários) e regulamentar a doação de comida na Passarela da Cidadania, obrigando a identificação, a organização das doações e evitando as aglomerações que constantemente se via, principalmente, pelas ruas do centro. Se eles não têm mesmo para onde ir, porque não ir até a passarela para se alimentar, tomar um banho e dizer o motivo que os levaram às ruas?
Políticas que “beneficiam” e “facilitam” a vida de quem está na rua já temos, só pegar um deles pra conversar que eles já explicam como fazer para se manter pelas praças e marquises sem ser incomodado pelos agentes da prefeitura. Precisamos de outras, que forcem-nos a tomar um rumo na vida e, em alguns casos, pagar o que devem à justiça. É uma questão de segurança e saúde!
SC-401
Na próxima segunda-feira, 17, será dado início às obras de ampliação da SC-401, em Florianópolis. O projeto, que tem investimento de R$ 55 milhões, prevê uma terceira pista nos dois sentidos da via, com uma extensão de aproximadamente 10 quilômetros, entre o acesso à SC-404, no Itacorubi, e o acesso a Santo Antônio de Lisboa, o que desafogar bastante o trânsito, principalmente durante as temporadas de verão, quando a região costuma ficar intransitável. Contudo, ainda não será na próxima temporada que a população irá gozar deste privilégio, já que a previsão para finalização das obras é de um ano e meio.
Corre nos bastidores que as obras já poderiam ter começado, se o prefeito Topázio Neto (PSD) não estivesse em férias.
Preocupante
A Fetrancesc participou de uma reunião com o governador Jorginho Mello (PL), para tratar de pontos sensíveis do segmento, como a falta de mão de obra qualificada, o risco de desabastecimento e os problemas de infraestrutura rodoviária.
O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, aproveitou a oportunidade para fazer um apelo ao governador Jorginho Mello para dar celeridade aos estudos de impacto ambiental e traçados técnicos da Via Mar. A rodovia será uma alternativa à BR-101, terá 145 quilômetros de extensão e ligará Joinville ao Contorno Viário da Grande Florianópolis. A entidade entende que essa obra é a solução definitiva para garantir mais segurança e fluidez no trânsito na BR-101 Norte.
Reurb
A Caravana da Reurb, iniciativa dos cartórios catarinenses, está promovendo a maior transformação fundiária da história de Santa Catarina. A ação contribuiu para um aumento de cerca de 40% no número de registros fundiários no estado, em apenas 10 meses.
Além de garantir segurança jurídica para milhares de famílias, a regularização viabiliza o acesso a serviços essenciais, como saneamento, energia elétrica e financiamentos habitacionais, impulsionando a qualidade de vida e o crescimento econômico das comunidades e cidades. A ação, que tem percorrido diversas regiões catarinenses e, até o final de 2025, percorrerá todas as 21 macrorregiões de Santa Catarina, foi apresentada ao Ministro Luiz Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), durante evento realizado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Celos
A Celos, de Santa Catarina, obteve desempenho superior à média do mercado em 2024, conforme estudo da Aditus Consultoria publicado na revista Investidor Institucional. A análise, que avaliou 138 Entidades de Previdência no Brasil e 651 planos de benefícios, mostrou que o Plano Misto da Celos registrou rentabilidade de 9,63%, o Plano Transitório atingiu 9,75% e o Plano Prev+ chegou a 10,37%, enquanto a média do setor foi de 7,73%. Além disso, os resultados da Celos superaram os fundos privados, que registraram média de 5,21%. Os números reforçam a solidez da gestão e o compromisso da Fundação com a segurança e o crescimento sustentável dos planos de previdência.
Cooperativismo
A Assembleia Legislativa reinstalou a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atua há mais de 30 anos no Parlamento. A Frencoop conta com a participação de 12 deputados estaduais que têm como objetivo, apoiar, incentivar e contribuir para o desenvolvimento do setor.
O evento foi promovido pela Ocesc, que trabalha com temas convergentes com os da Frente Parlamentar. A entidade conta com 250 cooperativas associadas que atuam em sete ramos diferentes, entre eles, o agropecuário, o médico e o de crédito. O cooperativismo responde por aproximadamente 12% do PIB catarinense e aproximadamente 70% das vendas do estado para o exterior.