O novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo tem uma dura e árdua missão pela frente e seus primeiros movimentos já começam a ser sentidos. Isto porque é forte a expectativa de mais um aumento na taxa de juros do país, que deve chegar a 13,25%, após uma reunião realizada nesta quarta-feira, 29..
Aliás, as altas dos juros não chegam a ser nenhuma novidade, porque desde setembro do ano passado que elas só crescem, saindo dos 10,75% para 12,25%.
Em março, deve haver mais um encontro e mais uma alta na taxa, levando para os 14,25%.
O motivo para tantos aumentos são muitos, desde a indefinição da economia externa, a alta do dólar e do preço dos alimentos, até os ruídos provocados pelo pacote fiscal do governo no fim do ano passado.
E como isso afetaria o trabalhador brasileiro? Ora, a elevação da taxa de juros provocada pela política monetária do atual governo pode aumentar a dívida pública, diminuir os investimentos das empresas, diminuir o consumo das famílias, reduzir a demanda por bens e serviços e por aí vai.
E a coisa ainda piora, porque a expectativa de economistas é que a inflação em 2025 ultrapasse a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% e chegue a 5,5%.
Acabamos de assistir a derrocada de Joe Biden, nos EUA, justamente por uma questão econômica. Apesar do ótimo desempenho em todos os outros setores, as altas taxas de juros e política econômica do democrata não vinha agradando. Resultado foi sentido nas urnas.
E a mesma coisa pode acontecer aqui no Brasil. Uma boa política social por si só não sustentará o atual presidente no poder se a economia do país continuar este caos. As pesquisas já mostraram a insatisfação do povo e o golpe final poderá vir em 2026. Tudo bem que o povo não quer exatamente a picanha prometida, mas ao invés de diminuir o preço dos alimentos, eles aumentaram. Agora, nem carne e nem ovo. Lula da Silva (PT) tem pouco tempo para tentar virar esse jogo que está bem desfavorável.
Balanço da gestão e devolução ao governo
Antes de entregar a presidência da Alesc, o deputado Mauro de Nadal deve apresentar nesta quinta-feira, 30, um balanço de sua gestão, com destaque para o anúncio dos recursos de economias anuais do Parlamento, que serão repassados ao Governo do Estado. Uma parte do valor a ser devolvido deverá ir para as bancadas regionais, criadas durante a gestão de Nadal, já que uma emenda constitucional, aprovada recentemente, garante que 25% das economias anuais da Alesc sejam utilizadas por meio de emendas coletivas.
Crescimento em SC
O ano de 2025 deve ser de crescimento acima da média nacional para o comércio catarinense. Apesar do cenário macroeconômico desafiador, com inflação e juros em alta, a Fecomércio SC prevê um crescimento das vendas superior a 2%. Em nível nacional, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) aposta em uma alta de 1,9%.
Para o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, alguns indicadores sustentam a perspectiva positiva, como os aumentos de 2,6% na intenção dos varejistas de investir no próprio negócio e de 1,2% na confiança do empresário em relação ao comércio, ambos detectados em pesquisas recentes analisadas pela federação. O que também gera essa expectativa positiva é o mercado de trabalho aquecido que deve seguir impulsionando as vendas.
SCGÁS
A SCGÁS consolidou em 2024 importantes avanços no setor industrial do estado. Os investimentos da companhia durante o último ano somaram cerca de R$106 milhões. Desses, aproximadamente 40% foram direcionados ao segmento industrial. Destaque especial foi dado à região Sul de Santa Catarina, com o Projeto Redes do Sul, que ampliou significativamente a capilaridade da rede de distribuição de gás natural e trouxe avanços em infraestrutura e segurança.
Integra
O Governo do Estado sancionou uma lei proposta pelo Integra, comitê formado por diversos órgãos para promoção da segurança no ambiente escolar. A proposta aprovada e sancionada esta semana institui o Sistema Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Gestão Permanente para Ações de Combate à Violência nas Escolas (SEAMGV). A iniciativa prevê a criação de uma plataforma tecnológica para reunir informações de diversas entidades, centralizando e compartilhando dados sobre a violência escolar. Outra lei proposta pelo Integra que acaba de ser sancionada institui a Equipe Disciplinar Mínima para Atuação em Ambiente Escolar, voltada à gestão do Plano Integrado para a Cidadania e Paz nas Escolas (PLIN), em todas as Coordenadorias Regionais de Educação do Estado de Santa Catarina.
Segurança
Santa Catarina apresentou uma expressiva redução nos principais índices de criminalidade em 2024, reforçando a posição como o estado mais seguro do Brasil. Dados apontam quedas históricas em roubos, furtos e menor número de feminicídios dos últimos sete anos, evidenciando o impacto positivo das ações de Segurança Pública e das forças policiais no estado. O dado total de homicídios também registrou queda. As informações estão presentes no relatório da Secretaria de Segurança Pública, produzido pela Diretoria de Inteligência Estratégica, com a participação da Gerência de Estatística e Análise Criminal, apresentado esta semana pelo Governo do Estado.
Comemorando
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)que suspendeu a demarcação da área pretendida como terra indígena Toldo Imbu, no município de Abelardo Luz, atendendo a um pedido liderado pela Deputada Federal Daniela Reinehr (PL).