Segundo o portal Melhores Publicações, a karateca conhece o professor desde os sete anos, quando passou a praticar a arte marcial em um projeto social localizado próxima a sua residência, onde o acusado dava aulas. A vítima resolveu tornar o caso público porque descobriu que o homem está dando aula para algumas crianças.

Em um post na rede social, a jovem disse que nunca imaginou passar por uma situação assim.

 

No dia que aconteceu o assédio sexual, ele me convidou para ir até à casa dele. Sem imaginar o que poderia acontecer, eu fui. Quando cheguei lá, ele tirou o pênis para fora e pediu para eu fazer sexo oral nele. “Tira a camisa”, foi uma das falas que mais me assustou. De tanto eu recusar, ele começou a se masturbar, olhando para o meu corpo. Fiquei com medo e comecei a gritar para ele parar. Ele parou e foi tomar banho, enquanto eu chorava desesperadamente. Fui embora e fiquei com medo de contar para minha mãe, mas agora quero que todo mundo saiba, para mais ninguém ser vítima assim como eu fui, disse a adolescente.

 

Ainda segundo o portal Melhores Publicações, a partir da publicação realizada no perfil do Instagram da vítima, outras jovens se manifestaram afirmando que também foram assediadas pelo mesmo indivíduo. Além disso, uma jovem de 16 anos, também moradora de Içara, alega que foi estuprada pelo homem, de 43 anos.

 

Só tive coragem de falar desse assunto hoje, quando vi que outras meninas também passaram pela mesma situação que eu. Eu fui estuprada, em 2020. Naquele dia, eu estava indo para o ponto de ônibus, quando ele me ofereceu uma carona. Como ele era meu professor, não vi nada de errado em aceitar a ajuda. Acontece que ele me levou pra casa dele, dizendo que iria pegar dinheiro para abastecer seu veículo. Chegando na casa eu não entrei, porém ele me puxou para um quarto e ali me estuprou. Eu gritava, chorava e pedia para ele parar, mas ele não parou. Após o estupro, ele tentou me consolar e ainda me ofereceu cerveja, relatou a vítima em prantos.

 

A academia onde o professor trabalha atualmente se manifestou em forma de nota.

O profissional citado nas denúncias é funcionário da academia há 1 ano e 4 meses. Durante esse período, em momento algum ele manifestou atitudes na qual ofendeu nossas alunas. O mesmo se mostra um excelente profissional, agindo sempre de forma correta e com ética. Nós, do Espaço Fitness, não compactuamos com nenhum tipo de violência ou assédio, portanto no momento estaremos afastando o profissional de suas atividades.

A Prefeitura Municipal de Içara também se manifestou.

O referido professor não faz mais parte do quadro do município e os casos citados estão sob responsabilidade da polícia.

A Polícia Civil (PC) já instaurou um inquérito policial e investigará as denúncias.

OCP News