O processo tramita sob segredo de Justiça e mais detalhes não foram repassados.
Relembre o crime
O cão farejador da polícia identificou vestígios de que a menina estaria no imóvel. Além disso, uma mochila com roupas dela foi encontrada em cima da cama. Um celular quebrado também foi achado na residência.
Os policiais então entraram em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e descobriram que o carro do professor estaria transitando na região de Joinville.
O veículo acabou sendo encontrado durante a manhã de domingo e abordado pela PRF e pela Guarda Municipal. Questionado, o professor acabou confessando o crime e disse que a menina estava na casa dele, escondida em um fundo falso em sua cama, fabricado por ele com o uso de uma serra.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime e afirmou que queria morar junto com a adolescente. Ele foi preso e conduzido à delegacia, estando preso desde então. Já a menina foi resgatada sem ferimentos e voltou para junto da família.
Presente do professor
Conforme os investigadores, a menina teve seu celular confiscado pelos pais durante as férias escolares. O professor, porém, deu um novo aparelho para a menina. Dessa forma, os dois mantiveram contato através das redes sociais.
Com medo de ser descoberto, o professor saiu de casa na manhã de domingo e se dirigiu até a região de Joinville, onde ligou o celular e jogou o aparelho no rio. Conforme o delegado, a ideia era se desfazer do celular e despistar a polícia, indicando que a menina estaria pela região, e não mais em Pomerode.
Ao retornar para casa, porém, se deparou com a residência rodeada pelos policiais. Achando que a menina havia sido encontrada, ele então decide retornar para a região de Joinville e fugir.
“Ele não sabia o que fazer”, disse o delegado. “Até pensou em ir para Curitiba, ficar no apartamento do filho, para pensar no que fazer, se ia se entregar, continuar foragido ou se iria para outro lugar. Foi nesse momento que ele foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal”.