Eleição municipal em São João do Sul poderá contar com três candidaturas a prefeito neste ano. O MDB, do prefeito Moacir Francisco Teixeira, caminha a passos largos para indicar a candidatura do vereador Márcio Grei Magnus ao executivo municipal. Já o PDT deverá lançar o ex-prefeito Alex Bianchin como candidato ao executivo, ele que administrou o município pelo PT em dois mandatos consecutivos, entre 2009 e 2016. Por sua vez, o União Brasil deverá lançar João Olívio Cardoso, que já concorreu como candidato ao executivo de São João do Sul, pelo PPS em 2016, como seu candidato a prefeito.
Muito provavelmente, o MDB não dispute a prefeitura com chapa pura. O partido tem conversado com várias legendas, e é possível que feche até mesmo dobrinha com o PL, do ex-vice-prefeito Gilberto Delfino, o Betinho. O PL também tem conversado com o PDT do ex-prefeito Alex Biachin. O problema é que o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro tem severas restrições quanto a coligações com partidos de esquerda.
O PDT, por sua vez, tem conversado com o Progressistas e com o PSD, visando uma composição majoritária. Pelo andar da carruagem, o Progressistas deverá ceder ao PSD a vaga de vice, objetivando engrossar o coro da oposição.
Ao seu tempo, o União Brasil tem aberto conversações com diversas legendas, mas está mais próximo do Republicanos, e não é descartada uma dobradinha entre os dois partidos.
É interessante observar que nos últimos dois mandatos a absoluta maioria dos partidos de São João do Sul apoiaram o projeto de eleição e reeleição do prefeito Moacir Teixeira. Por conta disto, todos acabam conversando com todos, objetivando a eleição deste ano. Em função disto, é provável que ainda leve alguns meses para que o cenário da política no município fique mais claro, com vistas a 2024.
Finais
- Vereador Luciano Pires, do Podemos de Araranguá, se licenciou por 30 dias, possibilitando ao primeiro suplente do partido, Lyrion Matheus, assumir uma cadeira no parlamento municipal por este período. De acordo com Lyrion, sua estada na Câmara Municipal será destinada a defender pautas ligadas a desburocratização dos serviços da municipalidade, e também temas que contemplem projetos relacionados à cultura. Em 2022, o nome de Lyrion chegou a ser cotado para disputar a Câmara Federal pelo Podemos de nossa região, mas ele não levou o projeto adiante. Já para 2024 ele é cotado para disputar novamente a Câmara Municipal de Vereadores de Araranguá, mas provavelmente não pelo Podemos. Tudo indica que os principais caciques da legenda deverão migrar para o União Brasil, visando as eleições de Outubro. O novo União Brasil também almeja garimpar uma vaga de vice, em uma chapa majoritária com viabilidade eleitoral nas eleições deste ano.
- Oposição em Timbé do Sul vive um dilema e tanto diante das eleições municipais deste ano. O Progressistas, do prefeito Beto Biava, já vem trabalhando desde o ano passado o nome do Secretário Municipal de Saúde, Vilmar Manffioletti, como pré-candidato a prefeito pela legenda. O grupo que orbita o Paço Municipal só está na dependência de decidir quem será o vice de Vilmar. Já a oposição está figurada em dois projetos: um do MDB, e outro do PL. No MDB, os nomes do partido para a sucessão municipal são o do ex-Secretário Municipal de Administração e Finanças, Marlon Panatta, e o do produtor rural Ademilson Luiz, que já disputou a prefeitura em 2020. O PL, por sua vez, almeja lançar Robson Pizzolo, que é assessor da deputada federal Júlia Zanatta (PL), como candidato a prefeito. Se MDB e PL não convergirem para um mesmo projeto, a vida do Progressistas ficará extremamente facilitada no pleito eleitoral deste ano em Timbé.