Cenário em Timbé começa a ficar mais claro
Pré-candidato pelo MDB a Prefeitura de Timbé do Sul, o produtor rural Ademilson Luiz, que disputou o Executivo Municipal em 2020, deixou o partido e se filiou ao PSD. Com sua saída, as tratativas dentro do MDB visando a disputa municipal deste ano acabarão convergindo naturalmente para o nome do ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Marlon Panatta (MDB).
Até o final do ano passado, além de Marlon e de Ademilson, também figuravam como pré-candidatos a prefeito pelo MDB de Timbé do Sul o ex-prefeito Eclair Alves Coelho e o vereador Wilson Borges, o Tibúrcio. Com o aurorescer de 2024, Eclair e Tibúrcio acabaram se retirando do processo. Agora, com a saída de Ademilson do partido resta apenas oficializar o nome de Marlon para a disputa.
Em princípio, o MDB deverá contar com o PSDB como seu vice, se ressaltando dentro do ninho tucano o nome de Pedro Alexandre para esta composição. Já no que diz respeito a Ademilson Luiz, é possível que ele componha como vice de Vilmar Manffiolette (PP), atual Secretário Municipal de Saúde, que será o candidato apoiado pelo prefeito Beto Biava (PP); que por sua vez não pode ir a reeleição pois compre seu segundo mandato.
Convém lembrar que em Timbé do Sul é possível que haja uma terceira candidatura, bancada por Robson Pizzollo (PL), assessor da deputada federal Júlia Zanatta (PL). Por óbvio que o MDB não tem interesse na concretização desta candidatura, já que ela fragilizaria a oposição, e, por conta disto, não é descartada a possibilidade de que tanto o MDB, quanto o PSDB, proponham uma composição com o PL, para que as três legendas disputem únicas as eleições municipais deste ano.
Finais
- Quatro vereadores de Balneário Gaivota, quase metade das cadeiras da Câmara Municipal, mudaram de partido, três deles aproveitando a janela de transferência partidária, aberta no último dia 7 de março, e que se estende até o próximo dia 5 de abril. Maria Nunes, a Maria da Saúde, deixou o MDB e se filiou ao PSDB. Paulo Roberto da Silva, o Paulinho, deixou o Progressistas e se filiou ao PRD, mesmo caminho tomado pelo vereador Anderson Joaquim dos Santos, o Nando. Por sua vez, Fernando Gonçalves Batista, o Fernando do Tide, que foi eleito pelo PSL, migrou para o PSD. No caso de Fernando do Tide, a janela de transferência partidária não teve nenhuma utilidade prática, já que o PSL e o DEM se fundiram, dando origem ao União Brasil. De acordo com a legislação eleitoral, em caso de fusão partidária, o eleito por um dos partidos objeto da fusão não é obrigado a ficar na nova legenda.
- E por falar em janela de transferência partidária, o partido que mais recebeu filiações de vereadores de uma só vez em nossa região foi o União Brasil de Araranguá. A legenda conquistou as filiações dos ex-presidentes da Câmara Municipal de Vereadores, Diego Pires (ex-PDT), e Luciano Pires (ex-Podemos), e também do vereador Samuel Nunes, o Samuca (ex-PSD). Em princípio, o União Brasil deverá reforçar a aliança que orbita a gestão do prefeito César Antônio Cesa (MDB). Já em Sombrio, o União Brasil poderá perder a filiação do ex-presidente da Câmara Municipal, Gean Albino, que tem avaliado a possibilidade de se filiar ao PSD. Por sua vez, o PSD sombriense caminha a passos largos para compor com o Progressistas, do vereador Peri Soares, objetivando a composição de uma dobradinha oposicionista ao projeto de reeleição da prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB).