segunda-feira, 1 DE julho DE 2024
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PolíticaRolando Christian Coelho | A controversa descriminalização da maconha

Rolando Christian Coelho | A controversa descriminalização da maconha

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A decisão do Supremo Tribunal Federal de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal no Brasil está causando um intenso debate entre defensores e críticos da medida. Enquanto alguns celebram como um avanço para a liberdade individual, há vozes preocupadas com os potenciais impactos negativos para a sociedade.

A decisão judicial levanta questões sérias sobre os efeitos na saúde pública e no bem-estar dos cidadãos, especialmente os mais jovens. Estudos apontam que o consumo inicial de maconha muitas vezes abre caminho para o uso de drogas mais pesadas, como crack e cocaína, aumentando os riscos de dependência e criminalidade.

Além disso, a facilidade de acesso à maconha pode normalizar seu uso, potencialmente influenciando um aumento no número de usuários, principalmente entre os jovens, que são mais vulneráveis às pressões sociais. Esta mudança na legislação também pode ser interpretada como uma mensagem de que o consumo de maconha não acarreta consequências graves, ignorando evidências científicas robustas sobre seus impactos na saúde mental e no desenvolvimento juvenil.

Diante desses pontos, especialistas e membros da sociedade civil clamam por um debate informado e equilibrado sobre as políticas de drogas no país. É essencial considerar não apenas as liberdades individuais, mas também os impactos sociais e de saúde pública ao revisar a regulamentação das substâncias psicoativas. Priorizar a proteção dos cidadãos e promover uma sociedade saudável e segura deve ser a meta central nesse contexto delicado e complexo.

Observe o amigo leitor, que não vemos médicos, enfermeiros, psicólogos, ou quaisquer outros agentes da saúde, defender a descriminalização da maconha. Esta é uma defesa que, retoricamente, só é feita por político, e agora, para espanto geral da Nação, também por magistrados.

Finais

  • Progressistas de Meleiro voltou a avaliar a possibilidade de estar no mesmo bloco político composto por PL, PSD e MDB, que apoiará a candidatura do vereador Anderson Scardueli, o Nino (PL), ao comando do Executivo Municipal. O Progressistas vem conversando ao longo dos últimos meses com o PSDB, do ex-prefeito Rogildo Bordignon, mas as duas siglas não conseguiram chegar a um denominador comum para a composição da majoritária, já que ambos almejam a cabeça de chapa. Em não sendo possível ter o PSDB como seu vice, o Progressistas se vê diante de três possibilidades: lançar candidato próprio a prefeito, concorrer como vice do PSDB, ou concorrer como vice do PL. Nas duas últimas eleições as candidaturas a prefeito do partido não vingaram. Um novo fracasso em 2024 poderia ser fatal para a legenda. Por sua vez, entre ter que ser vice do PSDB ou do PL, o caminho mais curto para chegar ao poder é compondo com os liberais, já que o PL administra o município através do prefeito Eder Mattos (PL), e também dispõe do melhor arco de aliança para enfrentar as urnas nas eleições municipais deste ano.
  • A batalha pela permanência da Receita Federal em Araranguá recebeu um novo estímulo. Ontem à tarde, entidades e representantes da região Amesc se reuniram para reafirmar seu compromisso na mobilização contra a decisão de fechamento, determinada pelo Governo Federal. O deputado estadual Tiago Zilli (MDB) participou do encontro e enfatizou a importância crucial da agência para a região. Zilli solicitou que o tema seja incluído na pauta da próxima sessão itinerante da Assembleia Legislativa, marcada para os dias 2 e 3 de julho, em Criciúma. O objetivo é unir esforços de todos os parlamentares para pressionar a Receita Federal a rever sua decisão. Além disso, o deputado agendou uma reunião com a Superintendência da Receita Federal, em conjunto com a Associação Comercial e Industrial do Extremo Sul Catarinense, a Aciva, e outras entidades envolvidas na causa. O parlamentar destacou a urgência do apoio à permanência da agência, enfatizando seu papel vital para a economia local, especialmente após as adversidades enfrentadas pelo Rio Grande do Sul. O fechamento teria um impacto significativo na região, afetando empresas locais e refugiados gaúchos em busca de recomeço em Santa Catarina.

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