Os brasileiros permanecem amplamente indecisos em relação a eleição presidencial do ano que vem, segundo a empresa de pesquisas Genial/Quaest. Na modalidade de levantamento em que os entrevistados não recebem opções pré-definidas e precisam indicar nomes, 66% disseram que ainda não definiram em quem votarão para presidente em 2026.
Dentre os 34% que citaram algum nome, 16% disseram que votarão no presidente Lula da Silva (PT) e outros 9% disseram que votarão no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Votos brancos e nulos somaram 4%. Entre os demais nomes citados como potenciais candidatos, aparecem Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (REP), Michelle Bolsonaro (PL) e Ratinho Júnior (PSD), cada um com 1%. Outros candidatos, em seu conjunto, somaram 1%.
A pesquisa também mostrou que os brasileiros temem mais a volta de Bolsonaro à Presidência do que a permanência de Lula. Ao serem questionados sobre o que temem mais, 47% dos entrevistados disseram temer a volta de Bolsonaro, enquanto 39% disseram temer a continuidade de Lula. Outros 8% temem os dois cenários e 2% não temem nenhum deles.
Os entrevistados também disseram que nomes como os de Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro teriam mais chances de vencer Lula, o que demonstra nitidamente o acúmulo de desgaste sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Aproximadamente dois terços dos entrevistados desejam que o ex-presidente se afaste da disputa, apoiando um de seus aliados.
Em cenários simulados de uma disputa de segundo turno, Lula aparece empatado tecnicamente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ainda que próximo do limite da margem de erro. Se a eleição ocorresse hoje, Lula figuraria com 41% e Tarcísio com 37%.
Lula também supera Michelle Bolsonaro nas projeções, mantendo 43% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama registra 36%. Contra Eduardo Bolsonaro, Lula figura com 43% das intenções e o deputado federal paulista com 33%. Contra os governadores do Paraná e do Rio Grande do Sul, Ratinho Júnior e Eduardo Leite, o presidente emplaca 41%, enquanto eles registram 36% cada um. Em um confronto contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), como também contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UP), Lula registra 42%, contra 33% de cada um deles. Segundo a Genial/Quest, Lula também venceria Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno entre eles. Neste cenário, o presidente faria 43% e o ex-presidente 37%.
O levantamento, realizado entre os dias 10 e 14, ouviu 2.004 pessoas de forma presencial e tem margem de confiança de 95%, e margem de erro de 2%.
Finais
Parece bastante claro, através dos números apresentados pela Genial/Quest, que a divisão dos partidos de direita tem facilitado a vida do presidente Lula da Silva, em seu projeto de permanecer na Presidência da República. Com a falta de unidade da direita, Lula tem se consolidado na dianteira da disputa eleitoral de 2026. Com 47% dos eleitores se dizendo temerosos com o retorno de Bolsonaro ao Palácio do Planalto, também fica bastante claro que a presença de qualquer membro de sua família em uma chapa majoritária presidencial seria prejudicial ao projeto de oposição a Lula. O problema é que o ex-presidente não dá o menor sinal de que irá apoiar um nome alternativo na disputa presidencial do ano que vem, e tampouco admite que ele próprio não concorrerá a Presidência. Se levarmos em conta que Lula tem feito um governo muito próximo da mediocridade, vamos constatar que a oposição, de fato, tem sérios problemas a serem solucionados, se quiser vencer a eleição do ano que vem.
Deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) apresentou Proposta de Emenda à Constituição estadual que estabelece a idade mínima de 55 anos, na data da posse, para nomeação ao cargo de desembargador, por meio do quinto constitucional do Tribunal de Justiça do Estado. E acordo com o deputado, objetivo é instituir um direcionamento objetivo, impessoal e transparente que garanta que o profissional ingressará no cargo com trajetória consolidada, experiência acumulada e maturidade compatível com as responsabilidades de um desembargador. Segundo Minotto, essa medida equilibra o cenário, eleva o padrão de qualidade das decisões judiciais e não implica impacto orçamentário, contribuindo para a eficiência do Judiciário catarinense e para a valorização da justiça como serviço público essencial. A bem da verdade, a idade mínima de um desembargador deveria ser de, no mínimo, 60 anos na data de sua posse.