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Rolando Christian Coelho | Ao criticar Bolsonaro, PT joga contra si próprio

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Rolando Christian Coelho, 04/10/2021

Ao criticar Bolsonaro, PT joga contra si próprio

O PT não percebeu ainda que está sendo usado pelo chamado sistema. Não somente o PT, mas toda a esquerda brasileira.

As grandes corporações nacionais e internacionais não querem a volta do PT ao comando do país. Se gostassem do modus operandi do PT governar não teriam tirado Dilma Rousseff (PT) da presidência da República. A bem da verdade, a Lava Jato sequer teria ganho a proporção que ganhou.

Mas as grandes corporações também não querem a sequência do governo de Jair Bolsonaro. Nacionalistas são um perigo para os avanços do capitalismo. Eles amarram o chamado desenvolvimento. Se aparecer um maluco que invente um carro nacional movido a nióbio, pronto, ferrou com tudo. A indústria automotiva alemã, inglesa e americana, estabelecida no Brasil, que procure outro país para se acomodar. Nacionalistas são imprevisíveis.

Neste momento específico, no entanto, o PT não é a preocupação, até porque ele não está no poder.

A preocupação é Bolsonaro. Sendo assim, tudo o que se puder usar contra Bolsonaro será usado, o que inclui o PT. Quanto mais se bater no atual presidente, mais antipatia ele terá da população. O PT acredita que os que já são antipáticos a Bolsonaro, ou que passarão a ser, estarão com a esquerda. Ledo engado, pois tão logo o barco de Bolsonaro afunde de vez, o barco que será torpedeado é o do PT, até que não sobre nem um mísero bote salva-vidas.

A única chance que o PT tem de chegar forte na eleição do ano que vem é enfrentando um Jair Bolsonaro forte. Quanto mais fraco Bolsonaro estiver, mais forte estará a terceira via, que deverá ser representada por uma candidatura como a de Eduardo Leite (PSDB), João Dória (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Rodrigo Pacheco (DEM), Sérgio Moro ou outra que o valha. Isto, aliás, é o de menos para o sistema.

Ninguém quis participar da licitação da Serra do Faxinal

Dando sequência a saga que acompanha a Serra do Faxinal, entre Praia Grande e a divisa com o Rio Grande do Sul, na altura de Cambará do Sul, nenhuma empresa se interessou em participar da licitação para executar a pavimentação da rodovia.

Os envelopes com as propostas seriam abertos na última sexta-feira, mas ninguém apareceu. Nos bastidores, se especula duas situações para a falta de interesse das construtoras. A primeira diz respeito ao valor que o Governo do Estado está disposto a pagar pela obra.

O edital diz que a obra pode custar no máximo R$ 58,9 milhões, valor que estaria defasado. Outra situação diz respeito à falta de licença ambiental para começar a obra. Por conta disto, nenhuma empresa tem como se planejar para executar a pavimentação.

Faxinal: Governo deve tomar providências nesta semana

A Secretaria de Estado da Infraestrutura vai se dedicar, nesta semana, a saber quais os motivos que levaram a falta de interesse das empreiteiras neste certame licitatório.

Intenção é lançar o edital de licitação, novamente, o mais rápido possível, para que a obra possa começar no início do ano que vem, no máximo.

Deputado estadual José Milton Scheffer (PP), que é considerado o padrinho do atual processo licitatório, disse que irá se reunir com o secretário da Infraestrutura, Tiago Vieira, para discutir o assunto pessoalmente. “Esta é uma das obras prioritárias da nossa região. Temos os recursos garantidos e agora precisamos trabalhar para que a licitação ocorra o mais breve possível”, comentou.

Corrida agora também é contra o relógio, pois em anos eleitorais, como é o caso de 2022, há uma série de restrições no que diz respeito a processos licitatórios novos.

Após apoio a Eduardo Leite, deputada Geovânia de Sá perde simpatizantes

Depois de declarar apoio à pré-campanha presidencial do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a presidente do PSDB catarinense, deputada federal Geovânia de Sá, começou a perder apoio no seguimento evangélico.

Várias postagens nas redes sociais, de pessoas ou entidades se identificando como evangélicas, passaram declaram que não trabalharão pela reeleição de Geovânia ano que vem. Em princípio, é sabido que o seguimento evangélico é fortemente ligado ao presidente Jair Bolsonaro, e a esperança é que o descontentamento com Geovânia tenha se dado por conta disto.

Nunca é demais lembrar, no entanto, que Eduardo Leite é homossexual assumido, mas a esperança é que este não tenha sido o motivo para o descontentamento com a deputada.

Deputados articulam nova CPI contra Carlos Moisés

Governador Carlos Moisés da Silva está prestes a vivenciar seu terceiro inferno astral no comando do Estado.

Deputados estaduais Kennedy Nunes (PTB) e Ivan Naatz (PL), devem convocar delegado Akira Sato para esclarecer os motivos que o levaram a pedir demissão do comando da Polícia Civil do Estado, apenas duas semanas depois de assumir o cargo.

Corre a boca graúda que Akira teria sido pressionado a relaxar ou arquivar investigações contra pessoas ligadas à gestão estadual, especialmente militares. Os dois deputados em voga já começaram a angariar apoio na Assembleia Legislativa para a instalação de uma CPI, que objetive investigar o caso.

O fato do delegado Akita Sato ser extremamente respeitado no meio policial catarinense, aliado animosidade que tem reinado entre o efetivo da Segurança Pública do Estado e o governador Carlos Moisés, tem tudo para fazer com que a tal provável CPI pegue fogo.

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