E a suposta tentativa de fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no final de semana, não se tratou nada mais, nada menos, do que um surto psicótico, muito provavelmente causado pela ingestão simultânea dos medicamentos Pregabalina e Sertralina, receitados respectivamente para transtorno de ansiedade generalizada e depressão, associada a transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático.
Tais remédios só podem ser comprados com receituário médico especial, o que leva a crer que as autoridades que estão cuidando do caso de Bolsonaro têm ciência que ele está passando por tratamento psiquiátrico. É muito provável que o ex-presidente tenha tido um surto psicótico, que acabou desencadeando a sensação de que havia algo de errado com a tornozeleira eletrônica que ele estava usando. Pode ter imaginado, por exemplo que se tratava de uma bomba, uma escuta ou um equipamento para controlar seus pensamentos.
Estas são situações plenamente possíveis diante de um quadro de tratamento psíquico que exija a prescrição de Pregabalina e Sertralina.
Caso não tenha se tratado de uma armação, por parte do ex-presidente, de modo angariar algum benefício, por conta da iminência do cumprimento de sua pena por tentativa de golpe de Estado, a saúde de Bolsonaro de fato exige cuidado. Todavia não se trata de sua saúde física, nitidamente comprometida por conta da tentativa de assassinato que sofreu em 2018. Trata-se de sua saúde mental. Por força das circunstâncias, o que se vê é que o ex-presidente não está conseguindo lidar com tudo o que vem acontecendo consigo nos últimos tempos. Seu encarceramento, seja onde ele for, poderá agravar seu quadro psíquico, tornando-o, eventualmente, um perigo para si próprio.
Finais
- Tem avançado as conversações entre a cúpula nacional do PSB, que tem como seu principal articulador o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ex-senador catarinense Paulo Bauer, que permanece sem partido, depois que deixou o PSDB. O objetivo do PSB é filiar Bauer ao partido para que ele dispute o Governo do Estado tendo o PT como seu vice. Os candidatos ao Senado seriam Décio Lima (PT), e Dário Berger, que está filiado ao PSDB, mas que retornaria ao PSB, por onde já disputou a Câmara Alta em 2022. Paulo Bauer tem resistido a possibilidade de ter um petista como seu vice, mas o partido não abre mão de estar na majoritária executiva ano que vem. A esquerda acredita que se o seu candidato ao governo catarinense for um moderado, a aceitação do projeto de reeleição do presidente Lula da Silva (PT) no Estado terá muito mais aceitação.
- Vereador criciumense Marcos Machado, que é pré-candidato a deputado federal pelo MDB, tem usado a tribuna da Câmara Municipal, assim como suas redes sociais, para solicitar que o deputado federal em exercício, Luiz Fernando Vampiro (MDB), renuncie ao mandato, entregando, deste modo, a vaga que ocupa na Câmara Federal ao partido. De acordo com o vereador, o MDB não faz parte dos planos futuros de Vampiro, que deverá migrar para o PSD em março. Ele ressalta que todo mandato pertence ao partido e que Vampiro não é mais um emedebista, apenas está na legenda para usufruir do mandato, “que sequer conquistou, pois a vaga pertence ao deputado licenciado Carlos Chiodini”. Vampiro, de fato, já está de malas prontas para migrar para o PSD, mas, até lá, nada o impede de ocupar uma vaga destinada ao MDB, em que pese o desatino de Marcos Machado.











