Rolando Christian Coelho, 11/08/2021
Brasil não é um país para amadores!
O Brasil é um país para lá de estranho. Nesta semana acompanhamos a votação na Câmara Federal da Proposta de Emenda a Constituição 135/19, que previa a criação do chamado voto auditável impresso.
Em seu artigo 12, a PEC enfatizava que “no processo de votação e apuração das eleições, dos plebiscitos e dos referendos, independentemente do meio empregado para o registro do voto, é obrigatória a expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas, de forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
Na prática, a PEC defendia apenas que paralelamente a votação na urna eletrônica, como a que já fazemos na atualidade, fosse impresso um voto que ficaria automaticamente guardado para conferência da votação, caso houvesse dúvidas quanto ao resultado na votação digital.
Nada de mais. Seria meramente como a emissão de uma nota fiscal após alguma compra, que o eleitor sequer teria contato físico.
Por mais estranho que possa parecer, 218 deputados votaram contra a PEC, levando a seu arquivamento. Em discursos inflamados, os contrários ao voto auditável impresso disseram que agiram em nome da democracia. Observe que o cidadão não quis que o eleitor tivesse seu voto conferido, e disse estar agindo em nome da democracia!
Por óbvio que o fato do presidente Jair Bolsonaro ter saído em favor da PEC, que ele mesmo ajudou a engendrar, prejudicou sobremaneira qualquer possibilidade de levá-la adiante. Ainda assim, a hipocrisia e o cinismo de certos parlamentares nacionais é algo descomunal, e quase assustador.
É a tal oposição pela oposição, o que nos deve fazer refletir sobre a possibilidade de outra centena de situações benéficas a sociedade estarem sendo sabotadas, neste momento, meramente por casuísmo, e, em muitos casos, até mesmo por perversão.
Dizer que algo que pode conferir uma ação é prejudicial a esta ação, é simplesmente incongruente.
Almides quer incrementar Parque de Eventos
Prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB), esteve esta semana em Florianópolis garimpando recursos e encaminhando projetos para seu município.
O chefe do executivo dedicou atenção especial a articulações que objetivam conquistar investimentos para o Parque de Eventos Municipal, local onde é realizada a Polvilhana. De acordo com Almides, a intenção da municipalidade é a de transformar o Parque em um local de visitação permanente, através de diversos eventos ao longo do ano, e também da cessão de espaços para a construção de empreendimentos ligados a gastronomia e ao entretenimento.
Eder Mattos já agendou Festas Municipais para 2022
Apostando no total restabelecimento da normalidade social dentro em breve, o prefeito de Meleiro, Eder Mattos (PL), agendou a realização da décima sétima Festa do Colono, da sexta Agrimeleiro, assim como da sexta Mostra do Agronegócio, para o período compreendido entre 12 e 15 de maio de 2022.
De acordo com Eder, o executivo municipal estará totalmente atendo as questões envolvendo o combate a Covid-19, e adotará todas as medidas sanitárias, caso ainda necessárias, para que os eventos possam ser realizados. “A organização de eventos desta magnitude exigem muita organização.
Temos que começar desde já, e iremos nos adequando as realidades que nos forem impostas”, comentou o prefeito. Várias outras gestões municipais da região também já começaram a discutir seu calendário de eventos para o ano que vem.
Jorge Boeira foca na majoritária, mas poderá ir na proporcional
Ex-deputado federal Jorge Boeira (PP) tem dito aos mais próximos que disposição de disputar a majoritária, ano que vem, não é uma condicionante.
Nas internas ele admite a possibilidade de concorrer novamente a deputado federal, caso o cenário para um voo mais alto não possa ser viabilizado.
No que diz respeito a esta pretensa candidatura a federal, há de se ressaltar que o ex-deputado estadual Valmir Comin (PP) também a almeja. Em princípio, o lançamento de dois candidatos a federal pelo Progressistas das regiões da Amrec e Amesc cheira a suicídio político, principalmente se levarmos em conta que o deputado federal Daniel Freitas (PSL), ex-PP, disputará a reeleição.
Bolsonaro, agora, é tido como curandeiro em Brasília
Presidente Jair Bolsonaro deverá ser arrolado em uma CPI, sob a acusação de charlatanismo e curandeirismo.
Um dos mentores intelectuais de mais este expediente que busca enquadrar Bolsonaro é um dos arautos da política nacional, o senador alagoano Renan Calheiros. Basicamente, a acusação é a de que Bolsonaro estaria divulgando informações falsas, ligadas ao combate a Covid-19, na medida em que defende a utilização da Invermectina, e de outros medicamentos, para deter a pandemia.
A alegação é a de que tais remédios não possuem comprovação científica quanto a sua eficácia para esta situação. Minha finada tia Dôrva escapou bonito de Renan.
Do jeito que ela receitava chás e garrafadas para todo mundo, teria pego prisão perpétua nas garras do estimado senador.
