Primeiro final de semana de campanha eleitoral oficial foi morno, sem muito atrativos, e apenas com alguns destaques, como foi o caso do lançamento da candidatura à reeleição do prefeito de Araranguá, César Antônio Cesa (MDB). O evento, realizado no sábado à noite, reuniu cerca de duas mil pessoas no Caverá Country Park, número bastante expressivo, mesmo para o município com o maior colégio eleitoral de nossa região.
O marasmo eleitoral, no entanto, ainda impera na maioria dos municípios principalmente por conta do pouco material de campanha disponibilizado para os candidatos. Os registros oficiais de candidaturas foram encerrados na última quinta-feira, e a absoluta maioria dos partidos ainda não conseguiram confeccionar santinhos, adesivos, perfurados, e outros materiais publicitários que pudessem dar mais vida a corrida eleitoral até o momento. Este cenário, no entanto, deve começar a mudar a partir desta semana, quando os materiais de campanha começarem a tomar as ruas.
A maioria dos lançamentos das candidaturas majoritárias em nossa região também estão agendadas para os dois próximos finais de semana, especialmente para os sábados dia 24 e dia 31 de agosto. Junto a estes lançamentos, acontecem também os famosos “adesivaços”, que acabam, de certo modo, dando o start para que a corrida eleitoral de fato deixe seu plano burocrático e se transforme na famosa festa da democracia.
Daí, para adiante, serão cerca de seis semanas de uma intensa disputa eleitoral, tanto para as chapas majoritárias, quanto para as proporcionais. As eleições legislativas, aliás, são bem mais disputadas do que as majoritárias, afinal de contas, são dezenas de candidatos a vereador brigando por uma das poucas vagas nas Câmaras de Vereadores de seus municípios. Por falar em candidatos a vereadores, amanhã trarei uma relação daqueles candidatos com apelidos curiosos em nossa região. Imperdível.
Finais
- E a novela em torno da pavimentação da Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, continua com nuances de dramalhão mexicano. A obra que era para ter sido inaugurada em 2022, ainda está longe de seu fim. Sobre a obra, o DNIT divulgou a seguinte nota: “As obras na BR-285, na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, seguem em andamento com serviços de contenções de encostas, barreiras de proteção e sarjetas, entre outras frentes. Esses serviços são realizados no âmbito das atuais obras de implantação da rodovia. Já para o ponto sensível nos altos da serra, onde houve um deslizamento de terra de grande monta em fevereiro de 2024 e estudos apontam perigosa instabilidade do solo, será realizada uma obra extra. Esta obra extra será uma longa contenção no maciço, cujo projeto de engenharia ainda está sendo elaborado. A execução desta contenção ficará a cargo de uma nova empresa, dentro de um novo contrato a ser assinado pelo DNIT”.
- A nota do DNIT, que traz mais desalento do que esperança, continua com o seguinte teor: “A nova contenção será uma cortina de concreto somada à aplicação de tela metálica de alta resistência, a fim de evitar a ocorrência de novos deslizamentos e garantir a segurança dos usuários. A escolha pela contenção, segundo o DNIT, foi feita considerando critérios financeiros, técnicos e de velocidade de execução. O projeto de engenharia da cortina deve ser concluído neste mês de agosto e busca substituir, neste momento, a alternativa inicial de construção de um túnel falso. Já sobre a liberação do trânsito da rodovia, o sistema de comboios segue oficialmente suspenso, segundo o DNIT, até a rodovia dotar de condições de segurança necessárias para retomada do tráfego”. Pelo andar da carruagem, esperar que a Serra da Rocinha esteja pavimentada antes do final desta década, é exercício para os amantes da esperança.