Vereador carioca Carlos Bolsonaro, não contente em se adonar de uma vaga de candidato ao Senado pelo PL de Santa Catarina, agora começou a cantar de galo no terreiro do governador Jorginho Mello (PL). Em entrevista a imprensa do Rio de Janeiro, Carlos disse que o acordo feito entre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o governador Jorginho, no que diz respeito as candidaturas ao Senado pelo PL de Santa Catarina, não contemplava apoio a qualquer candidato de outro partido. Conforme o vereador, o que havia ficado definido seria o lançamento de sua candidatura, e da candidatura da deputada federal Carol de Toni ao Senado pelo PL catarinense. De acordo com ele, Jorginho Mello foi quem não cumpriu o combinado, ao abraçar o projeto de reeleição do senador Esperidião Amin (PP).
Em tom de ameaça, Carlos Bolsonaro disse que se Jorginho Mello não voltar atrás, e abrir espaço para que Carol de Toni seja candidata a senadora pelo PL, ele irá manifestar apoio a ela, independentemente de qual partido a deputada estiver filiada. Disse, ainda, que o ex-presidente Bolsonaro fará o mesmo.
Trata-se, esta, de uma situação extremamente complicada para ser equacionada pelo governador Jorginho Mello. Se ele não abrir espaço para Esperidião Amin, a federação União Progressistas irá se aliar ao projeto do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que é pré-candidato ao governo pelo PSD, levando consigo pelo menos 10% do eleitorado catarinense para a oposição. Por outro lado, se ele abrir espaço, Carol de Toni irá se filiar ao Novo para disputar o Senado, partido que tem tudo para se aliar a João Rodrigues. Em um cenário como este teríamos a família Bolsonaro no palanque da oposição a Jorginho Mello.
O problema de Jorginho é que Jair Bolsonaro dá muito mais valor a uma candidatura ao Senado do que uma ao governo. Cada senador tem o poder de sete deputados federais. Se o bolsonarismo conseguir eleger 41 senadores ano que vem, o ex-presidente volta a governar o país, mesmo de trás das grades.
O fato é que o bolsonarismo foi muito bom para eleger muita gente nos últimos anos, mas, como diz aquele velho ditado: laranja madura, na beira da estrada, tá bichada Zé, ou tem marimbondo no pé.
Finais
- Prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), deu ordem de serviço para a pavimentação de 21 trechos de ruas de Sombrio, como também autorizou abertura de processo de licitação para um outro trecho, totalizando R$ 8,7 milhões em investimentos neste setor. Gislaine também anunciou investimentos na ordem de R$ 3 milhões para a construção de um Centro de Educação Infantil no distrito de Nova Guarita. Deste total, R$ 2 milhões serão aportados através de emenda do deputado estadual Tiago Zilli (MDB), e o valor restante será aportado pela Prefeitura Municipal. No que diz respeito as pavimentações de vias públicas, desde o início de seu primeiro mandato a prefeitura já investiu R$ 40 milhões neste setor. Sua intenção é a de pavimentar 100% das ruas e avenidas do perímetro urbano do município até o final de 2028.
- Prefeito de Araranguá, César Cesa (MDB), diz que irá fazer licitação para contratar uma empresa que fiscalize as obras de construção da ponte sobre o rio Araranguá, no distrito de Hercílio Luz, que foi recentemente objeto de convênio firmado entre o Governo do Estado e prefeitura do município, no valor de R$ 24 milhões. De acordo com César, em um levantamento preliminar, se estima que o Executivo Municipal investirá R$ 1,5 milhão na contratação desta empresa, que não poderá ter nenhum vínculo com a construtora que vencerá o processo licitatório para a edificação da ponte. Conforme o prefeito, todas as etapas da construção da ponte precisarão ser anteriormente autorizadas pela empresa fiscalizadora. De acordo com César Cesa, não basta construir a ponte; é preciso que ela seja bem feita, para não apresentar riscos futuros.










