A Assembleia Legislativa manterá quatro blocos parlamentares durante o biênio 2025/2027. A estrutura desses blocos foi oficializada ao longo da última semana, incluindo a escolha de seus líderes.
A formação dos blocos é regida pelo Regimento Interno da Assembleia e normalmente é resultado da afinidade ideológicas dos partidos políticos que os compõem. Cada bloco deve ter um mínimo de cinco e no máximo dez deputados.
Os blocos são tratados da mesma maneira que as bancadas partidárias, fortalecendo a atuação dos partidos com menor representação na Assembleia e aumentando sua participação nas comissões e no tempo de fala durante as sessões ordinárias.
Os quatro blocos estabelecidos no início da atual legislatura foram mantidos para este novo biênio, mas houve uma mudança em um deles: o bloco Democracia, Inclusão Social e Igualdade continua com o PT, no entanto, o PDT foi substituído pelo Psol. Este bloco terá cinco deputados.
O bloco Social Democrático, composto por parlamentares do MDB e do PSDB, foi mantido sem alterações, contando com oito deputados. O terceiro bloco, formado por União Brasil, PSD e PRD, também está mantido, e terá oito deputados, a exemplo do bloco que reúne Podemos, Novo e Republicanos, que terá cinco deputados.
Quanto às lideranças, estas já foram definidas, conforme estipulado no Regimento Interno da Assembleia Legislativa. O bloco composto por MDB e PSDB será liderado pelo deputado Volnei Weber (MDB). O bloco composto por União Brasil, PSD e PRD terá Napoleão Bernardes (PSD) como seu líder. Fabiano da Luz (PT) assumirá a liderança do bloco Democracia, Inclusão Social e Igualdade, enquanto a deputada Paulinha Silva (Podemos) foi escolhida para liderar o bloco composto por Podemos, Novo e Republicanos.
Além disso, três partidos com representação na Assembleia atuarão de forma isolada como bancadas partidárias. O PL, que tem 11 deputados, será liderado por Marcius Machado. O Progressistas, que conta com três parlamentares, terá o deputado Altair Silva como seu líder, enquanto o PDT, que conta apenas com a filiação do deputado Rodrigo Minotto, será representado por ele próprio.
Finais
- Lideranças políticas e comunitárias de Araranguá, e também de outros municípios de nossa região, se reuniram na Casa da Agronômica, em Florianópolis, com o governador Jorginho Mello (PL) e com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, para debater o futuro do Hospital Regional de Araranguá. A prefeita de Sombrio e presidente da Amesc, Gislaine Cunha (MDB), também participou do encontro. Na ocasião, o governo falou sobre a necessidade da realização de uma nova licitação para administração do Regional, com o objetivo de aprimorar os serviços através de um contrato que garanta maior eficiência no atendimento à população. A metodologia de pagamentos será alterada, incluindo valores pré e pós-fixados, o que justifica o lançamento de um novo edital, especialmente focado em cirurgias eletivas. As prioridades incluem a ampliação das cirurgias ortopédicas e o atendimento a gestantes em alto risco. O IMAS, que é o atual gestor do Hospital Regional, poderá participar desse processo licitatório, que ainda não tem data para ser lançado.
- Governador do Estado, Jorginho Mello, deverá vir a nossa região nos próximos dias para anunciar investimentos de sua gestão em alguns municípios aqui do Extremo Sul Catarinense. Duas obras estão no radar do governo: a ponte sobre o rio Araranguá, no distrito de Hercílio Luz, e também a rodovia Caminhos do Mar, no município de Balneário Gaivota. A ponte, que foi conveniada com a Prefeitura de Araranguá, na gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep), precisará ter seu projeto totalmente refeito, já que o original simplesmente se tornou inexecutável, por conta de erros grotescos no edital de licitação. A Caminhos do Mar também foi licitada à época de Carlos Moisés, no entanto o então governador liberou apenas R$ 5 milhões, de um projeto que exigirá quase dez vezes este valor. Há a expectativa também de anúncios de investimentos em outros municípios, que a exemplo de Araranguá e Balneário Gaivota há dois anos estão esperando algum aceno por parte de Jorginho Mello, no que diz respeito a verbas governamentais para a realização de obras.