Governador Jorginho Mello (PL) confirmou sua intenção de ter o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), e o senador Esperidião Amin (PP), como os candidatos de sua coligação ao Senado Federal, nas eleições do ano que vem. De quebra, Jorginho aventou a possibilidade da deputada federal Carol de Toni deixar o PL e se filiar a outro partido, provavelmente o Republicanos, para concorrer pela legenda ao cargo de senadora. Chegou a dizer que o PL facilitaria sua saída, caso ela ocorresse antes da abertura da janela de transferência partidária, e que o partido também estaria de braços abertos para recebê-la de volta caso fosse eleita para uma vaga ao Senado. Em outras palavras, o governador já sentenciou que caso Carol de Toni queira ser candidata a senadora, não haverá problema algum de sua parte, mas isto não poderá ser feito pelo PL.
Em relação a candidatura de Carlos Bolsonaro, Jorginho Mello confirmou que ela faz parte de um acordo firmado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já a bastante tempo. Pelo acordo, ficou estabelecido que Bolsonaro indicaria um candidato ao Senado pelo PL catarinense, como já o fez em 2022, através de Jorge Seif, e que o outro candidato seria indicado por Jorginho Mello, que revelou retumbante preferência por Esperidião Amin. Em princípio, a dobradinha ao Senado está fechada através de Carlos Bolsonaro e Amin.
Em relação a vaga de vice em sua chapa, Jorginho ainda faz mistério, mas sentencia que ela deverá emanar da região litorânea catarinense, o que exclui figuras como o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ou o ex-governador Raimundo Colombo, ambos do PSD. Convém lembrar que o partido que pode vir a ser obrigado a se aliar a Jorginho caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se filie ao PL para concorrer à Presidência da República e ganhe o apoio dos pessedistas para seu projeto. Caso o vice de Jorginho venha do PSD, ele deverá ser o prefeito de Florianópolis, Topázio Netto, ou o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia. Caso venha do MDB, o nome mais provável para a composição é o da senadora Ivete Appel da Silveira.
Finais
Deputada federal Carol de Toni (PL) renunciou ao cargo de líder da minoria na Câmara Federal, para viabilizar a eleição do deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP) para o cargo. Como presidente deste grupo, que agrega parlamentares de direita e extrema direita, Eduardo Bolsonaro não precisa justificar suas ausências na Câmara dos Deputados, o que significa dizer que ele não poderá ser cassado por faltas, mesmo morando nos Estados Unidos há quase seis meses, e sem previsão de voltar tão cedo. Em um primeiro momento, ele solicitou à mesa diretora da Câmara uma licença de quatro meses. Desde o dia 20 de julho, no entanto, suas faltas vinham sendo computadas e eram uma ameaça para a manutenção de seu mandato. De acordo com a Constituição Federal, um deputado que faltar a um terço das sessões ordinárias, dentro do ano legislativo, poderá perder o mandato. Com a manobra feita pelo PL, em tese, o mandato de Eduardo não fica ameaçado.
Câmara Municipal de Vereadores de Sombrio, através de projeto de lei do vereador Juvenil da Cunha Colares, o Dizo (PP), concedeu a uma das ruas da localidade de Con-Com o nome de Renê Tiscoski, ilustre morador local falecido ano passado. Em tempos de homenagem fáceis, e de denominações de vias públicas cada vez mais sem sentido, ver o nome de Renê Tiscoski denominando uma rua de Sombrio é sem dúvidas motivo de comemoração. Filho do ex-prefeito José Tiscoski, irmão do ex-deputado federal Leodegar Tiscoski e também do ex-prefeito de Balneário Gaivota, Adroaldo Tiscoski, Renê foi uma figura exemplar na sociedade sombriense. É uma lástima que outras pessoas já falecidas, do mesmo quilate, a exemplo dos ex-prefeitos Amintas Mello e Arlindo Cunha, e do padre Huberto Oenning, não tenham recebido esta distinção por parte do legislativo municipal. De todo modo, nunca é tarde para se corrigir linhas mal traçadas ao longo da história.