O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), terá um sábado movimentado no Sul do Estado, cumprindo uma série de compromissos importantes para a região. A jornada começa pela manhã em Sombrio, onde o governador participará da inauguração do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), uma instalação fundamental para o apoio à saúde mental no município.
Em seguida, Jorginho participará da reabertura do Hospital Dom Joaquim, que, desde o dia 19 de novembro do ano passado, vinha passando por reformas em virtude de um tornado que o atingiu, assim como boa parte do centro de Sombrio.
À tarde, a agenda do governador continua em Araranguá. Às 13h30, ele visitará o Hospital Regional de Araranguá, onde se reunirá com Andresa Ribeiro (PL). Andresa, que atualmente gerencia a saúde regional, deixará o cargo no dia 1º de julho para se candidatar à prefeitura do município.
No final da tarde, o governador estará em Içara para um encontro com a prefeita Dalvania Cardoso (PL). Este encontro visa discutir projetos e iniciativas para o desenvolvimento do município, alinhando esforços entre o governo estadual e a administração municipal.
O roteiro de Jorginho Mello em Sombrio, Araranguá e Içara também tem a franca intenção de promover candidaturas majoritárias que receberão seu apoio neste ano. Gislaine Cunha, Andresa Ribeiro e Dalvania Cardoso serão apoiadas pessoalmente pelo governador em seus respectivos projetos eleitorais, e, ao que tudo indica, ele não terá nenhum constrangimento em demonstrar sua preferência eleitoral no pleito desde ano em nossa região.
Finais
- Ex-prefeito de Morro Grande, Ênio Zuchinalli, que deixou o MDB e se abrigou no Podemos, poderá ser candidato ao comando do Executivo Municipal mesmo sem aliança com algum partido tradicional. Atualmente, o prefeito Clélio Daniel Olivo, o Kéio, que é filiado ao Progressistas, administra o município em parceria com o MDB e o PSD. Esta tríplice aliança deverá ser mantida, o que isola Zuchinalli no jogo político deste ano. Ainda assim, o ex-prefeito cogita a possibilidade de disputar novamente a prefeitura, mesmo que com chapa pura do Podemos. É muito provável que Progressistas, MDB e PSD referendem uma nova candidatura de Kéio Olivo, que enfrentaria pela segunda vez Ênio Zuchinalli. A primeira foi há 20 anos, em 2004, ocasião em que Zuchinalli venceu Kéio, que na época também era prefeito, por apenas seis votos. Ênio Zuchinalli foi reeleito em 2008 e tentou voltar ao comando da prefeitura em 2016, mas foi derrotado por Valdo Rocha (PSD), que hoje está no grupo de Kéio.
- A oposição em Praia Grande caminha a passos largos para fechar uma aliança entre MDB e PT para a composição da chapa majoritária. O PT vem conversando tanto com o MDB quanto com o Progressistas, do prefeito Fanica Machado. No entanto, o PL, legenda que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, está extremamente próximo do Progressistas praiagrandense, o que fez o PT direcionar suas maiores atenções para o MDB. A intenção seria ter o Republicanos e também o Podemos nesta aliança, que enfrentaria o projeto de reeleição de Fanica, que também é apoiado pelo PSD, PSDB e pelo PDT. O candidato do MDB à prefeitura será o ex-vereador Adelirio Monteiro, que já disputou o Executivo em 2020. Dentro do PT, se ressalta o ex-vice-prefeito Itamar Ferrigo para concorrer novamente como vice do MDB. Já para vice de Fanica, se destacam os nomes do vereador Eliseu Espíndola Pereira, o Colonão (PL), e do empresário Hercídio Marciano Cardoso (PSD).
