PSDB sombriense ainda não se posicionou oficialmente em relação às eleições municipais deste ano. Enquanto todos os demais partidos de expressão do município já se manifestaram a respeito do caminho que seguirão, os tucanos permanecem em cima do muro. A legenda tem três possibilidade bem distintas: lançar candidatura própria a prefeito, como já fez em 2012, se aliar a situação, apoiando o projeto de reeleição da prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB), ou se aliar a oposição, apoiando o projeto majoritário do vereador Peri Soares (PP). Uma aliança com o PT, do pré-candidato a prefeito Carlos de Fáveri, é descartada pelo partido.
O MDB de Gislaine Cunha já recebeu as manifestações de apoio do PL e do PDT. Já o Progressistas de Peri Soares já recebeu a manifestação de apoio do União Brasil, mesmo caminho que será trilhado pelo PSD e pelo Republicanos. Anúncios estes que só não foram oficializados ainda por uma questão de estratégia política. O grupo de Peri parte do princípio que se os anúncios de apoio a ele forem feitos de forma paulatina, a tendência é que sua pré-candidatura ganhe volume no decorrer dos próximos 60 dias.
O candidato a vice de Gislaine deverá ser novamente o atual vice-prefeito Jeriel Isoppo (MDB), ou o vereador Jonas Dávila (MDB). O PL também postula a vaga, se ressaltando os nomes do vereador Rafael dos Santos Silva, o Rafa Enfermeiro, e o de Clodoaldo Patrício, que disputou a prefeitura em 2020 pelo PRTB, para a composição da majoritária situacionista. As possibilidades de que o MDB mantenha chapa majoritária pura neste ano, são maiores do que a composição de uma dobradinha entre MDB e PL.
Na oposição, o Progressistas deverá ter o PSD como seu companheiro de chapa, se ressaltando o nome do ex-Secretário Municipal de Administração e Finanças, Jefferson Raupp, como possível candidato a vice de Peri Soares. Já o PT de Carlos de Fáveri, deverá ter um filiado do Psol, ou do PCdoB, como seu candidato a vice.
No que diz respeito ao PSDB, as chances de que o partido se alie a Gislaine Cunha são maiores do que a de uma candidatura própria. Já as chances de uma candidatura própria são maiores do que uma aliança com Peri Soares.
Finais
- Vice-prefeito de Timbé do Sul, Acélio Baesso, o Téio (União), assumiu nesta terça-feira, 28, o comando da Prefeitura Municipal por um período de dez dias, por conta do pedido de licença do prefeito Roberto Biava, o Betinho (PP). Téio diz que vai dedicar o tempo em que estiver a frente do comando do Executivo para dar continuidade aos trabalhos de recuperação das estradas do município, francamente atingidas por conta das chuvas das últimas semanas. No plano político, o vice ressalta que estará junto com Betinho no projeto de sucessão municipal, que prevê o lançamento da candidatura de Vilmar Manfiollette (PP) a prefeito, e de Gilberto Moro (PSD), a vice-prefeito. Por sua vez, a oposição apresentou até o momento duas pré-candidaturas a prefeito. A de Marlon Panatta (MDB), e também a de Robson Pizzollo (PL). Há a possibilidade, no entanto, de que MDB e PL convirjam para um projeto único, lançando uma só candidatura oposicionista em Timbé do Sul.
- Pré-candidato a prefeito pelo MDB de Balneário Gaivota, Fernando Ferreira, o Chimia, diz que seu partido não tem nenhuma intenção de indicar o candidato a vice de quem quer que seja nas eleições municipais deste ano. Ele ressalta que se a intenção do MDB fosse ser vice de alguém, o caminho mais curto para isto teria sido ficar aliado do projeto de reeleição do prefeito Kekinha dos Santos (PSDB). De acordo com ele, o PSDB fatalmente abriria espaço para um vice do MDB, objetivando dar maior robustez a majoritária situacionista. Conforme Chimia, o MDB disputará a Prefeitura de Balneário Gaivota independentemente de outros desdobramentos. Sua candidata a vice deverá ser Rejane Martins, funcionária de carreira da municipalidade já aposentada. A vaga de candidato a vice, no entanto, poderá ser cedida a outro partido, de modo a viabilizar a unidade da oposição. Os aliados mais próximos de um projeto como este são o Progressistas, o PSD e o PDT.