Não costuma vir muita visibilidade, pelo cunho sexual que o golpe toma, mais é mais comum do que o leitor pode imaginar.
O termo sextorsão teve origem nos Estados Unidos, em 2010, ao ser usado oficialmente pelo FBI (Federal Bureau Investigation), em um caso no qual um hacker chantageou mulheres, ameaçando expor sua intimidade, caso não atendessem suas exigências, que consistiam no envio de novas fotos nuas.
Recentemente, no Brasil, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, investigou uma prática parecida. Neste caso, utilizando um perfil falso no Facebook, o investigado, que depois foi identificado e preso, ameaçou exibir imagens íntimas da vítima, exigindo dela o envio de novo material (fotos e vídeos) no qual ela estava nua e inclusive praticava atos sexuais.
Em Santa Catarina, tem sido recorrentes os casos desse tipo de crime. A Polícia Civil pesta esclarecimentos sobre como agir frente a uma situação assim.
COMO OS CRIMINOSOS AGEM?
Os golpistas utilizam um perfil falso, normalmente com a fotografia de uma jovem bonita e atraente.
Eles quase sempre se utilizam da rede social Facebook no contato inicial, onde começam uma amizade.
Na sequência, começam a trocar fotos íntimas pelo WhatsApp. A partir daí, outro golpista entra em cena, o suposto pai ou padrasto da jovem, alegando que ela é menor de idade e que a vítima estaria praticando pedofilia através da internet.
Para que o caso não seja levado à Polícia, ou para que as fotos íntimas e as conversas privadas não sejam compartilhadas com a esposa, parentes ou amigos da vítima, o golpista exige dinheiro por meio de depósito bancário.
*Há casos em que os golpistas se passam por supostos advogados e policiais. Alegam que as fotos fazem parte de investigação policial e solicitam dinheiro para que o “caso” seja arquivado.
O QUE FAZER?
1) Nunca compartilhe fotos íntimas pela internet.
2) Desconfie de solicitações de amizades de desconhecido nas redes sociais;
3) Não forneça dados como nome completo, CPF, RG, endereço, conta bancária e senha para estranhos em ligações telefônicas. mensagens SMS ou WhatsApp;
4) Cuide com operações bancárias(depósitos ou transferências em dinheiro) para pessoas do círculo familiar ou de amigos, principalmente em solicitações pelo WhatsApp;
DENUNCIE
Disque 181 ou WhatsApp (48) 98844-0011.