Na noite da última quarta-feira, 12, por volta das 19h30, a Polícia Militar de Araranguá foi acionada após uma denúncia de que um aluno estaria armado dentro de uma escola da rede estadual, localizada no Centro da cidade. A informação gerou grande mobilização das forças de segurança, que seguiram os protocolos de segurança estabelecidos para situações como essa.
Em entrevista à Rádio Araranguá, o Tenente-coronel Marcelo Bertoncini Zanette explicou o procedimento adotado pelas guarnições. “Rapidamente as nossas guarnições realizaram todo o protocolo que a gente tem para este tipo de ocorrência envolvendo escola, principalmente quando tem denúncia de arma de fogo. Fizemos o isolamento do local, acionamento das guarnições especializadas. O BOPE foi acionado para já ir se preparando. Este é o protocolo, porque em um primeiro momento a gente tem que levar a ocorrência como a mais grave possível”, relatou o Tenente-coronel.
Ao chegar no local, os policiais localizaram o aluno no corredor da escola, onde ele acatou prontamente as ordens de abordagem, sem oferecer resistência. Durante a revista, foi constatado que ele não estava portando qualquer arma de fogo. “Chegando ao local, nos aproximamos e, ao entrar no colégio, o aluno foi identificado no corredor. Ele acatou as ordens de deitar no chão e não houve resistência. Ao revistá-lo, foi verificado que ele não possuía arma”, explicou o Tenente-coronel.
A denúncia, que inicialmente indicava a presença de uma arma, partiu de uma professora ou funcionária da escola, que alegou ter visto o aluno mexendo na cintura de maneira suspeita. No entanto, após o ocorrido, a funcionária comentou que o adolescente parecia estar apenas mexendo no celular, o que pode ter gerado a confusão. O Tenente-coronel complementou, afirmando que a situação será apurada pela Polícia Civil de Araranguá: “O adolescente foi encaminhado para a Polícia Civil, que vai apurar se realmente houve uma ameaça, mas ainda não se tem certeza se foi isso mesmo que aconteceu. O adolescente alega que estava mexendo no celular, mais isso será melhor apurado com o depoimento das partes”.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que irá esclarecer os detalhes sobre a denúncia e verificar se houve alguma ameaça ou se o episódio foi um mal-entendido.