Araranguá
O Samae de Araranguá renovou a estrutura do sistema para tratar o lodo gerado pela ETA II. Este procedimento garante que a estação continue realizando tratamento adequado do lodo, que assim retorna em boas condições para a Lagoa da Serra, manancial natural, cujas águas abastecem a referida Estação de Tratamento. Houve reposição instalando-se três novas geoformas, cada uma delas medindo 6 metros de largura e 28 metros de comprimento, confeccionadas em manta única.
O engenheiro químico do Samae, Mario Copetti, que no final da tarde desta quinta-feira, dia 16, esteve vistoriando o funcionamento do novo sistema, explica que o lodo requer tratamento biológico específico, além de um descarte ecologicamente correto, com o processo de desidratação sendo parte do procedimento. “Na ETA, o lodo é gerado pela sedimentação dos flocos que ocorrem nos decantadores, onde ficam retidos. Esse material é constituído de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos provenientes da água bruta e, principalmente, grandes concentrações de sais, decorrentes da adição de produtos químicos e polímeros condicionantes do processo. Com as melhorias implantadas, o Samae demonstra preocupação em relação à preservação do meio ambiente e evolução”.
As geoformas – também chamadas de geobags ou geotubos – são fabricadas utilizando um produto geotêxtil tecido, com polipropileno de alta resistência em forma de saco, composta por tramas e urdumes.
