Ponte fica localizada no limite entre os municípios de Sombrio e Balneário Gaivota. Reforma paliativa é para que o desnível não cause mais transtornos aos usuários da rodovia
Sombrio
Balneário Gaivota
Na tarde desta quinta-feira, dia 8, o coordenador regional Sul da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Gustavo Taufembach, esteve vistoriando a situação da ponte no limite entre os municípios de Sombrio e Balneário Gaivota, na SC 449 rodovia José Tiskoski.
O problema da ponte é antigo, e em 2017 a estrutura foi reformada, com a recuperação de guarda corpos na lateral e a correção na parte de baixo da obra. Nos últimos três anos, no entanto, um novo desgaste surgiu, aparecendo buracos e desníveis entre a cabeceira e a rodovia. “Viemos avaliar a necessidade do que fazer. Em princípio será um serviço paliativo pra que o desnível não cause mais transtornos aos usuários. No segundo semestre talvez se consiga recuperar de fato a cabeceira da ponte”, disse Gustavo.
Segundo o coordenador, o problema entre a cabeceira da ponte e a pista se dá devido à fuga de material da base, que provoca o desnível.
A vistoria foi acompanhada por membros da Defesa Civil e das prefeituras dos dois municípios e o risco de interdição da ponte foi totalmente descartado. “A questão é somente de desconforto para quem trafega, não de risco estrutural. Mesmo assim vamos ficar monitorando”, avalia Taufembach.
No início de março, a prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha, e o prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha, se reuniram na ponte com seus respectivos engenheiros, para estudar medidas urgentes no local. Quem passava pela rodovia se assustava com os buracos que surgiram no asfalto.
Na época, o engenheiro civil Renato Bristot, de Sombrio, explicou que a parte de concreto sobre o rio está intacta. O problema, segundo ele, é o aterro no lado do Balneário. Normalmente a ponte é mais alta do que a rodovia, então é executada esta pequena rampa de acesso, e houve o afundamento de um pedaço deste aterro. “Não é algo que apareça de um dia para o outro, mas é necessária uma manutenção preventiva”.
Depois da visita dos prefeitos no dia 3 de março, a expectativa era de que o processo andasse rapidamente, e novo passo foi dado ontem.