Passados dois meses do fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e instalada a nova gestão do presidente Lula da Silva (PT), preocupação da grande mídia parece continuar sendo o espólio do bolsonarismo. Ao se assistir os telejornais, e ao se ler os grandes jornais de abrangência nacional, o que mais se vê são notícias relacionadas ao ex-presidente, obviamente, sempre com pautas negativas, de forma pejorativa. De certo modo, isto acaba sendo muito bom para o presidente Lula da Silva, que tem sido esquecido pelas editorias da grande mídia quando o assunto é o cotidiano do Brasil, com suas eternas demandas sociais e econômicas.
A última contra Bolsonaro diz respeito às joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita a então primeira dama Michele. Em linhas gerais, as tais joias ficaram retidas na alfandega brasileira por falta de declaração. A tentativa de regularização da situação foi frustrada e, a partir de então, se formou o escândalo.
Como é sabido, nada de extremo valor que se dê de presente a agentes públicos pode ser considerado pessoal. Tudo é incorporado ao patrimônio público. Neste caso, as joias iriam para os cofres do governo. Ao tentar liberar as joias na alfandega, em nenhum momento Bolsonaro disse que as mesmas iriam ficar com Michele, mas a grande mídia fez questão de dar esta conotação, insinuando, até mesmo, uma espécie de apropriação indébita por parte da ex-primeira dama.
O que a grande mídia talvez não tenha percebido ainda é que ao insuflar situações como esta, o bolsonarismo só tende a crescer. O próprio Lula só chegou onde chegou por conta dos ataques gratuitos que recebia a todo momento ao longo de sua trajetória. Ao invés de esquecê-lo, para que penasse no ostracismo, foi desencadeada uma frenética estratégia de desmoralização que acabou servindo de base para a consolidação de seu nome. Ao não esquecer de Bolsonaro, a grande mídia estará meramente a seu serviço, preparando seu caminho para 2026.
Tiago Zilli tem primeira atuação no setor da Saúde
Deputado estadual Tiago Zilli (MDB) elencou a saúde como sua primeira pauta junto ao Governo do Estado. Na sexta-feira, ele se reuniu com representantes deste setor dos 15 municípios da Amesc e também com a Secretária de Estado da Saúde, Carmem Zanotto, para discutir a urgente necessidade que o Hospital Regional de Araranguá tem de ampliar suas ofertas de serviços. No que diz respeito às cirurgias, por exemplo, o HRA tem seu atendimento limitado e boa parte desta demanda acaba sendo direcionada para o Hospital São José, de Criciúma, ou para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, o que faz derivar grande transtorno aos pacientes e familiares. Zilli conseguiu de Carmem Zanotto o compromisso de um olhar especial para o Hospital Regional, com possibilidade de atendimento das reivindicações.
Intempéries constantes acendem sinal de alerta na região
Destruições cada vez mais constantes em nossa região, causadas pelas intempéries, sugerem que autoridades competentes apertem cada vez mais o cerco no que diz respeito a liberação de alvarás de construção. Já está claro que edificações deficitárias, realizadas na base da economia, não suportam mais o contingente climático aqui do Extremo Sul. Desmanchar o que já está feito para reconstruir é utopia, mas as construções daqui para frente precisam de uma rígida fiscalização. Com o aumento cada vez maior da população regional, a tendência é que ventos, tornados e ciclones acometam cada vez mais a construção civil na região da Amesc. Por ora, estamos tento apenas perdas materiais, mas não tardará para que vidas sejam ceifadas. Quanto mais rígida for a fiscalização, menor será este risco.