O Progressistas pretende disputar chapas majoritárias em todos os 15 municípios de nossa região. Em onze municípios, o partido planeja ter o candidato a prefeito, e nos demais quatro, ter, no mínimo, o candidato a vice-prefeito.
As onze candidaturas a prefeito, no entanto, não estão totalmente definidas, pois há casos em que os acertos e acordos com os partidos aliados ainda não foram finalizados. De todo modo, já está certo que o Progressistas terá candidato a prefeito, de forma natural, em Praia Grande, onde o atual chefe do Executivo, Fanica Machado, disputará a reeleição, mesma situação também observada em Passo de Torres, através do prefeito Valmir Rodrigues, e em Balneário Arroio do Silva, através do prefeito Evandro Scaini. O partido também terá candidato a prefeito em São João do Sul, através do ex-prefeito Alex Bianchin, em Sombrio, através do vereador Peri Soares, e em Turvo, onde o prefeito Sandro Cirimbelli poderá disputar a reeleição, ou apoiar uma outra candidatura ao comando do Executivo Municipal, que poderá ser a do presidente da Câmara de Vereadores, Samuel Neoti, ou a do empresário Vanderlei Januário. Já em Timbé do Sul, o nome da legenda para concorrer a prefeito é o do ex-Secretário Municipal de Saúde, Vilmar Manfiollette.
Há ainda quatro casos em que o Progressistas postula a cabeça de chapa, e eles estão nos municípios de Morro Grande, através do prefeito Clélio Daniel Olivo, o Kéio, em Meleiro, através do ex-prefeito Vitor Hugo Coral, em Maracajá, através do ex-prefeito Antenor Rocha, o Tata, e em Balneário Gaivota, através do ex-prefeito Ronaldo Pereira da Silva.
Estes quatro projetos carecem de uma maior maturação, para que o partido de fato encabece a majoritária. Em Morro Grande, o Progressista tem uma aliança com o MDB e com o PSD, partidos que também apresentaram pré-candidatos a prefeito. O MDB dispõe do nome do atual vice-prefeito, Juraci Favarin, o Tatim, e o PSD dispõe do ex-prefeito Valdo Rocha. As chances, no entanto, de que Kéio Olivo dispute a reeleição, com o apoio do MDB e do PSD, são maiores, mas isto não está definido.
Em Meleiro, o Progressistas e o PSDB pretendem disputar unidos o pleito eleitoral deste ano, mas, por ora, nenhum dos dois quer abrir mão da cabeça de chapa, o que não garante ao ex-prefeito Vitor Hugo Coral uma candidatura natural, com o apoio dos tucanos. Nada impede, no entanto, que ele dispute a prefeitura de forma autoral, como já fez em 2020.
Situação esta que é parecida com a vivenciada por Tata Rocha em Maracajá. O município poderá ter uma inédita dobradinha entre Progressistas e MDB, mas não necessariamente nesta ordem, isto porque os emedebistas até concordam com a aliança, mas também dispõe do nome do ex-prefeito Wagner da Rosa para encabeçar a majoritária.
O décimo primeiro nome do Progressistas, para disputar uma prefeitura em nossa região, é o do ex-prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva. Todavia, ele também convive, principalmente, com a mesma pretensão do empresário Fábio Albino, o Fabinho da Fabsul, do PSD, partido que é tradicional aliado do Progressistas em nível local.
Finais
- Já no que diz respeito as candidaturas a vice, o Progressistas deverá as ter em Araranguá, Jacinto Machado, Santa Rosa do Sul e em Ermo. Em Araranguá, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, José Márcio Scarsanella, o Márcio Tubinho (PP), caminha a passos largos ser o candidato a vice de Andressa Ribeiro, que disputará a prefeitura pelo PL. Em Jacinto Machado, a empresária Noeli Zacca será a candidata do Progressistas a vice do também empresário Sander Just, que é filiado ao MDB. Em Santa Rosa do Sul, o partido dispõe do vereador Willian Souza para compor como vice, provavelmente do ex-prefeito Nelson Cardoso Oliveira (PSD). Já em Ermo, o atual vice-prefeito, Edson Zauer Leonardo, o Bafinho, será novamente candidato a vice do prefeito Paulo Della Vechia, o Paulinho (PL).
- Ainda se recuperando de um infarto no miocárdio, deputado estadual Tiago Zilli (MDB), foi aconselhado pelos médicos a não retornar, nas próximas semanas, as suas atividades parlamentares, em Florianópolis. O motivo é o estresse imposto pela função, que poderia atrapalhar sua reocupação plena. Por conta disto o deputado tem permanecido mais em nossa região, e se inteirado das articulações que envolvem sua legenda, diante do pleito eleitoral deste ano. Na mesma linha de preservar a saúde, no entanto, Tiago não tem participado de reuniões ou encontros do MDB nos municípios, que neste período de pré-campanha são extremamente comuns. O parlamentar deverá retornar a plenitude de suas funções apenas no segundo semestre deste ano.