Desde o racha ideológico entre os eleitores de Bolsonaro e Lula, a tensão política se tornou “palpável”. O resultado dos nervos inflamados foi o alarmante registro de 34 casos de violência contra candidatos na última campanha eleitoral, em Santa Catarina. O Estado ocupa o sétimo lugar do ranking. Os campeões são São Paulo (108); Rio de Janeiro (69); Bahia (57); Minas Gerais (49); Ceará e Pernambuco (ambos com 35 casos).
Iniciada em novembro de 2022 (eleições federais) e concluída em outubro de 2024 (eleições municipais), a pesquisa, exibida na segunda-feira (16), pelas organizações Justiça Global e Terra de Direitos, destacou que os números triplicaram desde a última edição (2020 a 20222).
Os casos registrados apontaram diferentes atos de violência: cinco agressões, sete atentados, uma ofensa, 17 ameaças, duas invasões durante a campanha das eleições municipais e duas criminalizações.
Conforme a Lei nº 14.197, de 2021, do Código Penal, o crime de violência política é passível de pena de reclusão de três a seis anos, mais pagamento de multa.
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