Davi Coelho de Melo tem apenas um ano e três meses e já enfrenta grandes desafios desde o nascimento. Diagnosticado com paralisia cerebral, ele depende de cuidados constantes, alimentação por sonda e terapias contínuas para seu desenvolvimento. A mãe, Joice Grasiele Ferreira Coelho, moradora de Balneário Gaivota, relata que a condição do filho se originou durante o parto, que foi conduzido de forma natural, apesar dos sinais de complicações.
“Eles forçaram o parto até o fim que fosse normal. Eu não tive força para expulsar ele, e ele ficou um tempinho parado. Isso causou a lesão no cérebro dele, que é a paralisia cerebral”, conta Joice, emocionada.
O parto aconteceu no Hospital Regional de Araranguá, em 13 de janeiro de 2024. Desde então, Joice tem se dedicado integralmente aos cuidados de Davi, que ainda não anda, não senta sem apoio e se alimenta exclusivamente por meio de sonda. Ele também apresenta limitações motoras importantes e necessita de atendimento especializado com fisioterapia neurológica, fonoaudiologia e estimulação precoce.
Graças ao apoio de pessoas da comunidade, Davi conseguiu vaga na APAE de Sombrio desde junho de 2024, onde realiza fisioterapia neurológica duas vezes por semana, além de fono e estimulação precoce. Pelo SUS, em Balneário Gaivota, a criança passou a receber recentemente sessões de fisioterapia respiratória. No entanto, a mãe destaca que os atendimentos públicos são limitados.
“Pelo SUS tu faz dez sessões e volta pra fila. Fui perguntar como estava a fila da fonoaudióloga e me disseram que o Davi está no número 25 da fila de urgência. Imagina, 25 para urgência…”, desabafa Joice.
Impossibilitada de trabalhar, Joice vive exclusivamente para cuidar do filho. Ela conta que recebe um benefício destinado à criança, mas que mal cobre os gastos com médicos e terapias — muitas delas pagas de forma particular para garantir mais agilidade no atendimento.
Diante das dificuldades, Joice criou um perfil no Instagram e uma campanha solidária para arrecadar recursos. “Fiz a vaquinha porque não posso deixar meu filho esperando. Mas uma pessoa disse que era errado expor ele, e por isso excluí o Instagram por um tempo. Conversei com uma pastora e até cogitei procurar o Ministério Público, porque o laudo dele está aí, e o que está escrito não está sendo cumprido”, lamenta a mãe, que reforça o apelo por ajuda.
Para quem desejar contribuir, é possível fazer doações via PIX ou pela plataforma de arrecadação:
Chave PIX (CPF): 001.475.899-75
Nome: Davi Coelho de Melo
Banco do Brasil
Vaquinha online: www.vakinha.com.br/vaquinha/5484109
Cada valor doado ajuda Joice a manter os cuidados com Davi e garantir a ele o direito ao tratamento adequado, que pode fazer toda a diferença em sua qualidade de vida e desenvolvimento.










