A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou nesta segunda-feira (11) que o homem de 23 anos, suspeito de assassinar a esteticista Mikaella Andreia Sagás, de 29 anos, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, foi a uma festa na cidade vizinha de São José logo após cometer o crime. O suspeito, ex-companheiro da vítima, segue foragido. Um mandado de prisão preventiva já foi expedido contra ele por feminicídio.
De acordo com o delegado Manoel Galeno, a principal motivação do assassinato teria sido a separação do casal. Mikaella foi morta na noite de sexta-feira (9), mas seu corpo só foi encontrado no sábado (10), por volta das 19h, dentro do próprio apartamento.
“A família desconfiou do sumiço da vítima e chamou a Polícia Militar. O pai da esteticista autorizou a entrada, a porta foi arrombada e o corpo foi encontrado no interior do imóvel”, relatou o delegado.
No local, os policiais constataram que o corpo da vítima apresentava ferimentos causados por faca, além de outras lesões, inclusive no pescoço. Havia marcas de sangue no chão, indicando que o corpo foi arrastado, e uma bermuda com vestígios de sangue foi deixada para trás.
Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para identificar o suspeito, que foi flagrado saindo do local do crime com roupas ensanguentadas. A polícia informou ainda que o homem dirigiu-se a uma casa noturna em São José após sair do apartamento. Lá, uma amiga da vítima percebeu que ele estava com um corte na mão e achou sua presença estranha, principalmente diante da ausência de Mikaella.
O suspeito fugiu utilizando o carro da vítima e também levou o telefone celular dela, ambos posteriormente localizados e encaminhados para perícia.
Mikaella Andreia Sagás era esteticista e cabeleireira, proprietária de uma clínica de estética em Governador Celso Ramos, também na Grande Florianópolis. O sepultamento foi realizado no domingo (11), no Cemitério Municipal de Ganchos do Meio.
O foragido possui diversas passagens policiais, incluindo tráfico de drogas, lesão corporal, roubo, receptação e posse de entorpecentes.
A Polícia Civil segue nas buscas e pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada de forma anônima pelos canais oficiais da polícia.