O título da crônica, concordo, é um tanto pretensioso, mas, pasmem, é verdade.
Gosto quando as palavras dançam e as histórias se entrelaçam como fios coloridos num novelo de lã. Sou novo por aqui, e permitam-me apresentar-me: sou aquele que encontrou na escrita um refúgio e uma paixão, especialmente depois de uma temporada de infortúnios que rendeu não apenas experiências, mas também um manancial de histórias para contar.
A vida me pegou de jeito quando adoeci – sim, já adianto que essa é uma narrativa para outro dia, cheia de dramatismo e alguns exageros. Mas, entre consultas médicas e remédios amargos, estava eu, com uma caneta na mão (ou melhor, um teclado sob os dedos) e a mente fervilhando ideias. A escrita foi minha terapia, meu calmante e meu guia através do labirinto dos meus pensamentos confusos.
Publiquei alguns textos aqui e ali, como quem joga migalhas de pão para atrair histórias famintas. E não é que funcionou? As pessoas começaram a ler, a comentar, a dizer que deveria transformar minhas divagações em um livro. Imagine só, um livro inteirinho com minha voz, minhas maluquices e minhas teorias sobre a vida!
Eis-me aqui, agora, tentando um novo formato. Ser colunista é como ser o maestro de uma orquestra de letras. Tenho o privilégio de escolher os temas, de guiar os leitores por caminhos que talvez nunca tenham percorrido, mas que certamente os farão sorrir, pensar ou, quem sabe, soltar uma gargalhada sincera. Ou um franzir de testa naquelas não adeptas do botox.
Serão abobrinhas disfarçadas de reflexões, mas também reflexões profundas disfarçadas de piadas bobas. Prometo não ser muito sério – afinal, a vida já tem seus momentos de peso, e eu estou aqui para aliviar o fardo com um pouco de humor e leveza.
Sejam bem-vindos à minha coluna. Aos curiosos de plantão, aos nostálgicos de carteirinha e aos navegantes das palavras. Vamos juntos desbravar esse universo encantado onde a única regra é deixar a imaginação voar. E quem sabe, no meio do caminho, eu possa contar como a companhia de Deus e de uma mão trêmula me transformaram num contador de histórias inveterado.
Aqui, eu prometo revelar mais segredos, risos e talvez até um ou outro drama – afinal, todo bom enredo merece uma apoteose. Falo contigo na semana que vem.
Me segue lá no @francovasconcellos