Atletas de Sombrio e Balneário Gaivota representam o Sul em prova atletismo

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Os municípios de Sombrio e Balneário Gaivota foram representados na prova de triatlo de Florianópolis. Douglas Machado Bitencourt, o Mancuso, e o colega Bruno Pereira participaram no último domingo, dia 29, do Ironman, um desafio que reúne três modalidades: natação, bike e corrida em sequência. Ao todo são de 3,8 km de natação 180 km de bike e 42 km de corrida, sendo que os participantes têm 17 horas para completar o percurso sem ajuda externa, sendo responsáveis por sua alimentação e equipamentos. “Foi muita chuva e frio, tinha 1.800 participantes. Foi muito desafiador para todos, tanto o primeiro como o último, todos têm o mesmo sentimento, todo mundo sofre. Foi muito difícil, muito duro, mas fizemos um treinamento específico para isso, a cabeça tem que estar boa”, conta Mancuso.

Ele pontua que ficou feliz com o resultado e que a preparação começou há anos. “Meu treinador me ajudou, assim como familiares e amigos são muito importantes para conseguirmos fazer esse ciclo de treinamento e esse desafio. Tô muito feliz”, comenta.

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Conforme o atleta, a prova é a que possui maior distância, e por isso, precisa de um treinamento especial. Mancuso começou a treinar em 2014, em outros esportes, e em 2018 se empenhou na corrida. Trabalhando como voluntário no staff do Ironman, ele decidiu que gostaria de se desafiar assim um dia, e realizou o sonho em 2022. “Tem a categoria profissional e a maioria vai no amador. Eles não ligam para o tempo, o negócio é completar. O prêmio é cruzar a linha de chegada”, continua. Mancuso concluiu o Ironman em cerca de 10 horas, e disse que sua premiação foi ver a família a esperá-lo na linha de chegada. “Foi muito emocionante, pois só a gente sabe o que passa para conseguir treinar para realizar esse sonho. Ver minhas filhas e minha esposa Raiman na linha de chegada na chuva, me esperando… Muito lindo, um dia inesquecível”, completa.

Bruno Pereira, que também completou o Ironman, começou a pedalar em 2009 na luta contra a depressão, e hoje em dia, diz que o esporte foi o remédio. Ele começou no triatlo em 2015, e neste domingo, celebrou sua maior conquista. “A prova foi realmente emocionante. É a mais difícil do triatlo e poder levar o nome de Sombrio e Gaivota e participar, sem dúvida foi emocionante. É uma realização que não foi só minha”, comenta.

Apesar de satisfeito, ele já busca novos desafios para continuar levando longe o nome da região. “Vamos focar nos treinos para, quem sabe no ano que vem, participar novamente. Quem sabe até o final do ano fazer alguma outra prova de triatlo que tenha a distância de meia distância”, diz.

Para quem quiser começar, Bruno comenta que tudo começa com o pensamento positivo. “Tudo é possível. Tem que acreditar nisso. Só me arrependo do dia que não fui treinar. Começar com o que tem, fazer o que pode, do jeito que dá, não precisa ter o melhor equipamento. O que tem que ter é vontade e disciplina”, conclui.

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