O futebol jogado pelo Avaí foi insuficiente para vencer o Concórdia, na tarde deste domingo (11), na Ressacada. Adianta muito pouco o time ter 66% de posse de bola e em nenhuma objetividade. No segundo tempo até que tentou o gol, mas seus atacantes continuam com dificuldade de marcar. Também não adianta dizer que está há quatro jogos sem tomar gols se o ataque não marca.
A terceira posição na tabela do Campeonato Catarinense está de bom tamanho para o futebol que o Avaí está jogando. O time aceitou a retranca do Concórdia e não conseguiu furar o bloqueio.
A equipe do Oeste de SC veio com uma proposta de levar pelo menos um empate da Ressacada, e conseguiu. No final do jogo os atletas chegaram a se ajoelhar no meio de campo comemorando o resultado.
Claudinei Oliveira tentou dar mais poder ofensivo ao Avaí quando o Concórdia tirou os dois principais atacantes, Michel e Alan Grafite. Lançou os garotos com a responsabilidade de fazer o resultado. Não foi possível.
Conclusão
O Avaí vai ter de mudar a partir da contratação de reforços. Vi contra o Concórdia um time intranquilo, com pouca objetividade, escolhas erradas na hora da conclusão, enfim, qualidade técnica baixa. Olha que o time até tentou em algumas chances criadas. O ataque hoje é o maior problema do time.
Está classificado
O empate classificou o Avaí para a próxima etapa mesmo que venha a perder seus dois próximos jogos. Como há confronto direto entre as equipes que buscam classificam, a situação do Avaí está definida.
Poupar jogadores nas duas últimas rodadas? Mas, poupar como se não tem um time confiável, falta entrosamento, qualidade, e algumas peças em várias posições? Penso que o melhor é jogar com o que tem de titulares. Todos!
Destaques
Bruno Silva fez uma boa partida, Giovani cresceu pouco e Edilson acrescentou na sua volta. A garotada que não pode ser cobrada nem responsabilizada pelo mau jogo do Avaí. Os garotos podem somar e contribuir, mas isso demanda tempo. É pouco o futebol que o Avaí vem jogando.
O técnico
Na coletiva a imprensa, Claudinei explicou que as escolhas para a formação do time não são feitas aleatórias e, sim, fundamentadas. Referiu-se a Lourenço, que na sua concepção é titular.
A pressão no começo do segundo tempo foi programada no vestiário. Disse que os meninos não são responsáveis pelos resultados. Tem dias que eles resolvem mas em outros, não. Compreensível.
Melhor jogar bem e não perder do que jogar mal e dizer que não perdemos por sorte.
(Fonte: NSC Total)