Caroline e Gabriela foram vítimas de sequestro e duplo feminicídio

polícia civil
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Araranguá

Na manhã desta segunda-feira, dia 23, o delegado Jair Pereira Duarte, coordenador da DIC, a Divisão de Investigação Criminal, da Polícia Civil de Araranguá, deu entrevista coletiva sobre o final das investigações dos assassinatos de Carol e Gabriela.
Os corpos de Caroline de Souza, de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha, de 21 anos, foram encontrados boiando, na tarde do último dia 5, no Rio Araranguá. As jovens estavam com as mãos amarradas, amordaçadas e marcas de degola no pescoço. Na noite do dia 2 deste mês, as duas haviam sido retiradas à força de casa, no bairro Coloninha, em Araranguá, e desde então, as Polícias Civil e Militar estavam à procura delas.

A investigação
Segundo o delegado Jair, os trabalhos foram iniciados com colaboração da Dpcami, a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, e da Polícia Militar de Araranguá e concluídos pela DIC. Durante a investigação, que encerrou na última sexta-feira, dia 20, foram presos três homens. Dois foram presos no dia 12 deste mês, um deles foi liberado, pois foi constatado que ele não tinha envolvimento com o crime. Outro foi preso no dia 18, em Santa Rosa do Sul, e continua à disposição da justiça, junto com o ex-namorado de Caroline, preso no dia 12, em Turvo. O Inquérito concluiu que os crimes cometidos foram duplo feminicídio, sequestro e ocultação de cadáver.
O inquérito foi concluído no prazo legal e entregue na última sexta-feira ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

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O crime
De acordo com o delegado Jair, o crime foi planejado, pois há evidências de que os dois circularam a área do por vários dias, e também pelo trajeto feito pelos criminosos, que aponta que eles sabiam o que estavam fazendo. O crime durou cerca de três horas, as vítimas foram levadas a pé até a beira do Rio Araranguá, onde foram mortas com uma faca e depois jogadas no rio.

Motivação
Um dos presos teve relacionamento com Carol, tentou voltar e ela não aceitou. Ele tinha passagem por homicídio, usava tornozeleira eletrônica e rompeu quando a jovem terminou com ele, passando a ameaça-la. Já Gabriela foi executada por queima de arquivo. Segundo o delegado Jair, Caroline foi ameaçada por diversas vezes e optou por não pedir ajuda na Delegacia. A autoridade policial acredita que o duplo feminicídio poderia ter sido evitado.

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