Todas as regiões de SC estão em nível gravíssimo para coronavírus há 3 semanas consecutivas. O Extremo Sul, na avaliação de óbitos por Covid-19 e expansão da pandemia, assim como na capacidade de atenção e ocupação de leitos de UTI Covid, está em alerta vermelho
Estado
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado, dia 13, os dados da Matriz de Risco Potencial em relação ao novo coronavírus. O mapa aponta que todas as regiões catarinenses se encontram em nível gravíssimo (cor vermelha) pela terceira semana seguida.
Das 16 regiões, cinco receberam nota máxima em todos os quesitos analisados, o que, ainda que seja alto, apresentou uma melhora em comparação à semana passada. A região Oeste, que havia obtido a classificação mais elevada em todos os índices por duas semanas seguidas, desta vez conseguiu manter a tendência de redução de índices de transmissibilidade – semana passada, o índice era de 3,0, enquanto nesta está em 2,5.
“Essa melhora em regiões como o Oeste mostra que as ações que o Estado e a Secretaria têm tomado nas últimas semanas estão começando a surtir o efeito necessário”, destacou a cientista de dados, Bianca Vieira. Ela acrescenta, no entanto, que ainda é fundamental ter atenção e seguir com os cuidados, porque “o sistema de saúde ainda não consegue absorver toda a demanda gerada”.
Desde o início da gestão da pandemia, Santa Catarina ampliou de 546 para mais de 1,5 mil leitos de UTI ativos no Estado. Só neste ano, foram ativados 161 novos leitos de UTI em diversas regiões catarinenses
Extremo Sul
O Extremo Sul está em alerta vermelho, gravíssimo para todos os quesitos avaliados na matriz de risco.
No evento sentinela, que avalia a ocorrência de óbitos por Covid-19 e comportamento da pandemia, a região está em alerta gravíssimo, com alta ocorrência de óbitos e expansão da pandemia.
Na avaliação de transmissibilidade, que analisa a variação no número de confirmação positiva e casos infectantes, a região está classificada como de risco gravíssimo, evidenciando o aumento de casos de Covid-19.
No quesito monitoramento, que avalia o percentual de positividade de exames RT-PCR do Lacen, a região está classificada como de risco gravíssimo.
No evento capacidade de atenção e ocupação de leitos de UTI – reservado Covid, a região assim, como todo o estado está em risco gravíssimo, ou seja, encontra-se em alerta máximo para a ocupação de leitos de UTI reservado covid.