Foi encerrado o caso da jovem desaparecida em Balneário Gaivota na última segunda-feira, dia 24. Em entrevista ao portal C1, o delegado da Polícia Civil de Sombrio, Luís Otávio Pohlmann, detalhou como foram as investigações.
A menina teria sumido de casa levando apenas uma mochila com poucos pertences, e logo que os pais perceberam sua falta, um trabalho de busca começou nas redes sociais e a comoção com o caso foi geral. Houve até a preocupação de que a jovem tivesse sido sequestrada.
De acordo com Pohlmann, já na madrugada de terça-feira a Polícia Civil teve conhecimento do desaparecimento da jovem e começou os trabalhos de investigação. Logo na manhã do dia seguinte a menina retornou para casa e relatou o que teria acontecido. “Ela disse que havia sido raptada em Balneário Gaivota e levada ao Rio Grande do Sul, onde teria sido mantida sob cárcere. Mas isso se revelou uma farsa da garota”, contou o policial.
A jovem teria saído de casa por espontânea vontade na intenção de encontrar o namorado no estado gaúcho, e chegou a levar dinheiro e joias dos pais para conseguir arcar com os custos da viagem. “Ela contratou um motorista de aplicativo, dizendo que tinha 19 anos, era estudante de direito, e foi até o Rio Grande do Sul, onde foi deixada na casa do namorado”, continua Pohlmann.
Após a viagem, a comoção causada pelo desaparecimento da garota a fez entrar em contato com os pais e mentir sobre o suposto rapto. Os familiares, então, a buscaram no estado gaúcho. “Ela continuou mantendo essa história mentirosa perante a sociedade. Mas depois de todo o trabalho de investigação da Polícia Civil de Sombrio e Balneário Gaivota, descaracterizou essa história do rapto dela”, pontuou.
Pohlmann revelou que, há cerca de um mês, a polícia já tinha atuado para impedir a fuga dela com outro namorado. “Isso demonstra essa capacidade dela de ludibriar os pais para fugir de casa em busca de encontros amorosos”, encerra.
O delegado ainda garante que não houve a participação de mais ninguém na fuga.