Feche os olhos por um instante e imagine ouvir uma história que ganha vida só com a voz. Para quem não enxerga o mundo visual, os audiolivros são mais que livros falados – eles trazem mundos inteiros através do som. Desde que perdi a visão, os audiolivros viraram meus grandes companheiros de viagem, me levando a lugares e me apresentando personagens inesquecíveis. Neste artigo, vou contar como essa experiência me conecta a outras realidades e como o simples ato de ouvir pode transformar vidas.
Meu primeiro audiobook foi “Um Amor para Recordar”, do escritor Nicholas Sparks. Quando o encenaram em um filme, assisti e, confesso, chorei muito. Filmes que falam sobre o amor e a quebra de barreiras me entusiasmam bastante. E, é claro, o filme conta com uma trilha sonora que estremece corações.
Este audiolivro “Um Amor para Recordar” foi produzido pela Fundação Dorina Nowill, mas assim como esse, muitos outros marcaram minha descoberta. E não fui muito longe para buscar! A nossa querida biblioteca municipal de Sombrio quem me disponibilizou o primeiro audiolivro e depois vieram muitos outros. E ali foi o insight para retornar esse amor pela leitura, escrita e a possibilidade de me sentir tão próxima dos personagens e outras narrativas.
Hoje em dia, temos sites e aplicativos especializados nessa área, muitos até de forma gratuita. É possível encontrar desde livros infantis até clássicos da literatura nacional e internacional. A voz de um narrador de audiolivro é como a de um dublador de filme: o personagem ganha vida e, muitas vezes, conquista o nosso coração.
Agora, para quem serve a leitura em áudio? Apenas para pessoas cegas? Com certeza, não! Os audiolivros são para pessoas que não têm tempo de ler um livro físico ou até para pessoas que não sabem ler. Essa arte é para todos. Abram seus ouvidos! Boa escuta.
O mundo dos audiolivros
