Na manhã desta terça-feira (31/5), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e no Paraná.
A operação cumpriu 10 mandados expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Concórdia em Porto União, em Caçador, e em Porto Vitória, no Paraná, com apoio dos Núcleos Regionais do GAECO de Chapecó, de Lages, de Joinville e do GAECO/PR.
Os fatos são investigados em um procedimento investigatório criminal instaurado na 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia, que apura a ocorrência de possíveis crimes contra a Administração Pública praticados pelos investigados em procedimentos licitatórios do Município de Concórdia. A investigação tramita em sigilo.
O GAECO é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público, pelas Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal, pela Receita Estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (1º), em uma ação contra policiais civis e um delegado investigados por fraudes. As informações são do portal G1.
Segundo o Gaeco, o grupo é suspeito de crimes como falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, estelionato, restituição fraudulenta de veículos apreendidos, além de delitos contra a administração pública.
Foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão, na operação desta manhã, emitidos pela Vara Criminal da Comarca de Guaíra, que têm como alvos as casas dos investigados.
Os agentes fazem buscas em:
- Foz do Iguaçu
- Toledo
- Umuarama
- Altônia
- Guarapuava
- União da Vitória
- Ponta Grossa
- Pinhais
- São José dos Pinhais
- Pontal do Paraná
- Matinhos
- Curitiba
- Balneário Camboriú.
Além das buscas nos imóveis, a operação bloqueou valores e suspendeu as atividades econômicas de uma empresa que era usada para as fraudes. Quatro policiais civis, incluindo um delegado de Polícia Civil, foram afastados das atividades operacionais, limitando-os às funções administrativas.
O Gaeco informou que as investigações começaram em 2018, na primeira fase da Operação Aboiz.
Segundo o grupo, a quadrilha passou a ser investigada a partir de uma restituição ilegal de um veículo na cidade de São Matheus do Sul, que teve participação de policiais civis da 13ª Delegacia Regional de Polícia de Guaíra e da 47ª Delegacia Regional de Polícia de Marechal Cândido Rondon.
MP SC e OCP News