Em Araranguá haverá, às 7h15, no Santuário Nossa Senhora Mãe dos Homens, missa em imposição de cinzas. Às 15h, será na comunidade da Urussanguinha, 18h30 no Jardim das Avenidas, 20h, na Coloninha e também no Santuário.
Em Sombrio, as missas serão às 8h na matriz, e às 19h30 em todas as capelas e na matriz.
Na Quarta-feira de Cinzas começam os 40 dias de preparação para a Páscoa. Após a Missa, o sacerdote abençoa e impõe as cinzas feitas de ramos de oliveira abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estas são impostas fazendo o sinal da cruz na testa e dizendo as palavras bíblicas: “Lembra-te que és pó e ao pó retornarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Desta forma, a cinza é um sinal de humildade e recorda ao cristão sua origem e seu fim. A Quaresma termina na Quinta-feira Santa. Nesse dia, a Igreja recorda a Última Ceia do Senhor, quando Jesus compartilhou a refeição pela última vez com seus apóstolos antes de ser crucificado na Sexta-feira Santa.
Campanha da Fraternidade
No próximo dia 14 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, além de dar início ao Tempo Quaresmal, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Igreja no Brasil dará início à Campanha da Fraternidade 2024, cujo tema é: “Fraternidade e Amizade Social”, com o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Cf. Mt 23,8).
“Esse ano são 60 anos de Campanhas da Fraternidade. Iniciou em 64, com Dom Hélder Câmara. Já no cartaz da campanha, podemos ver as diferenças de raças, etnias, uma mulher grávida, uma criança, uma pessoa com deficiência, idosos, para mostrar essa diversidade, a qual nós estamos inseridos. Temos também o Papa Francisco, para trazer essa unidade à reflexão”, diz o padre Fábio Roque, da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Sombrio.
O padre fala que a própria oração do ‘Pai Nosso’ traz essa unidade, “pois somos todos filhos desse pai que é de todos nós, nos fazendo irmãos”.
Neste ano, a Campanha da Fraternidade, assumida pelo episcopado brasileiro, completa esses 60 anos num movimento de oração, conversão e solidariedade que gerou frutos na Igreja e no Brasil. Serão cinco semanas de mobilização, que culminarão na Coleta Nacional da Solidariedade, no dia 24 de março, e em todas as celebrações do fim de semana do Domingo de Ramos.