Após 30 anos atuando na unidade de saúde Bom Pastor, entidade está de casa nova para atender com mais qualidade
Araranguá
Há mais de três décadas a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Araranguá desenvolve relevantes trabalhos e presta um excelente serviço de acolhimento e assistência a mulheres vítimas de câncer na Cidade das Avenidas.
A atuação da entidade ganha reforço com a instalação da sede própria que foi inaugurada nesta quinta-feira, 13, as 14h30min na Avenida XV de Novembro, Edifício Katiusse, no Centro de Araranguá.
A solenidade foi rápida por conta da pandemia da Covid-19, cumprindo todos os protocolos de segurança sanitária e reuniu poucos convidados, além da diretoria, voluntárias, autoridades e imprensa.
Segundo a atual presidente Fátima da Silva Linhares, o momento é de celebração pela conquista. “É um sonho antigo de todas as voluntárias que sempre se doaram de alma e coração à esta nobre causa. A sede própria vai oferecer mais conforto, permitindo acolher e orientar melhor as mulheres em relação à prevenção ao câncer,” explicou.
A nova sede que possui 40 metros quadrados conta com uma recepção aconchegante, sala de reuniões e depósito. A compra foi feita em 2019 com recursos próprios obtidos através da venda de produtos de artesanato, camisetas e outros eventos de arrecadação promovidos pelo grupo de voluntárias com apoio de pessoas e empresas simpatizantes da causa.
Uma história de dedicação e amor à vida
A história da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Araranguá é forjada no ideal de suas fundadoras que unindo forças criaram em 06 de dezembro de 1990 a entidade no município.
As idealizadoras foram a senhora Dalva Rovaris que foi a primeira presidente e a Sra Nilza Salvador. Elas receberam o convite da Sra. Zulma Barreto, na época presidente da Rede Feminina de Criciúma.
O alerta à prevenção do câncer de colo de útero e de mama, vem sendo feito através de palestras de conscientização e panfletagens para grupos de mulheres e população em geral. Na pandemia, este tipo de ação foi paralisada e substituído por atendimentos individuais.
As mulheres são atendidas por voluntárias da Rede Feminina, atuando principalmente na prevenção do câncer de mama, com encaminhamento para exames preventivos e de ultrassom.
Outra missão da rede é proporcionar às usuárias terapias complementares ao tratamento com psicólogas voluntárias e maior qualidade de vida, principalmente as mulheres mastectomizadas.