No apagar das luzes do Campeonato Brasileiro, o Criciúma se vê pressionado, não apenas pelos adversários, mas também pela incômoda posição na tabela, próxima da zona de rebaixamento. Com um histórico recente de reviravoltas surpreendentes, o técnico Cláudio Tencati parece guardar na manga algumas táticas diferentes reminiscentes da campanha da Série B do ano passado, quando a equipe engatou uma arrancada para a promoção à elite.
Esta semana, o Heriberto Hülse foi palco de treinos sob sigilo, com os portões fechados à imprensa e ao público, criando um clima de mistério e expectativas. Baseado em experiências passadas, não é estranho pensar que Tencati está preparando algo especial para assegurar a permanência do time na Série A. A busca por pelo menos três pontos no próximo jogo é mais do que uma necessidade; é uma estratégia para aliviar a pressão, mirando idealmente a marca dos 45 pontos para uma segurança confortável.
O cenário para o jogo decisivo é de um estádio cheio, apesar das previsões de tempo instável. A torcida carvoeira, conhecida por sua dedicação, provavelmente não se furtará à chance de apoiar o time, mesmo sob chuva. E, por experiência, dias chuvosos no Majestoso parecem ter um quê de sorte para o Criciúma, como se o clima adverso trouxesse consigo os ventos da vitória.
Portanto, mais do que uma coluna de análises táticas, esta é uma reflexão sobre a paixão e a perseverança que definem tanto o clube quanto sua torcida. A esperança é a última que morre, e no futebol, como na vida, tudo é possível até o apito final.