Nem só de PP, MDB e PL vive nossa região
Não há dúvidas de que Progressistas, MDB e PL deverão ser os partidos com o maior número de candidatos a prefeito em nossa região, nas eleições municipais deste ano. Os dois primeiros pela tradição política que os mantêm, e o terceiro insuflado pelo latente bolsonarismo em todo o Estado. Há de se observar, no entanto, outros partidos que também deverão ter um número significativo de candidatos a prefeito. Neste grupo, o PSD acaba se ressaltando.
A legenda conta hoje com a filiação do prefeito de Maracajá, Aníbal Brambila, que disputará a reeleição. Além dele, o ex-prefeito de Santa Rosa do Sul, Nelson Cardoso de Oliveira, também deverá disputar o Executivo Municipal pelo PSD. Já em Balneário Gaivota, o empresário Fábio Albino foi lançado como pré-candidato a prefeito pelo partido e, em princípio, diz que pretende levar este projeto adiante. Há também o caso de Morro Grande, onde o ex-prefeito Valdo Rocha já se colocou a disposição para disputar a prefeitura, caso a coligação em que o PSD está inserido não apoie o projeto de reeleição do prefeito Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP).
O PSDB é outro partido que deverá estar bem representado nas eleições municipais deste ano. A legenda conta com a filiação dos prefeitos de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos, e de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa, e ambos disputarão a reeleição. Além deles, o ex-vice-prefeito de Meleiro, Rogildo Bordignon, também deverá ser candidato a prefeito pelo ninho tucano. Há também a possibilidade de que Geovani Buzzello dispute a Prefeitura de Ermo pelo PSDB.
O PT também tem mostrado disposição em disputar algumas prefeituras em nossa região. Em Araranguá, o nome do partido para o embate majoritário é o de Geraldo Pessoa. Em Sombrio, Carlos de Fáveri tem sido elencado para disputar a Prefeitura Municipal. Em Praia Grande, o ex-vice-prefeito Itamar Ferrigo está nos planos do PT para a disputa municipal, e pode ser candidato a prefeito através de uma aliança de partidos de esquerda. Por sua vez, em Maracajá, o ex-vice-prefeito Everaldo Pereira também é lembrado para o embate deste ano como candidato a prefeito. Além deles, Bárbara Topanotti é o nome do PT para disputar a Prefeitura Municipal de Ermo.
Também em Ermo, o PDT está buscando seu lugar ao sol. Neste sentido, Luciano Domingos, o popular Canário, que disputou a vice-prefeitura em 2020, poderá ser candidato pelo viés brizolista no município.
Por fim, fugindo do estigma dos partidos tradicionais, João Olívio Cardoso, deverá ser candidato a prefeito pelo União Brasil de São João do Sul.
Finais
- Três prefeitos de nossa região ainda mantêm suspense quanto a possibilidade de concorrer, ou não, à reeleição. Por coincidência, todos são filiados ao Progressistas. Sandro Cirimbelli, de Turvo, diz que a decisão quanto a disputar um novo mandato só será tomada mais próximo da eleição, mediante pesquisa de avaliação eleitoral e consulta ao seu partido. Kéio Olivo, de Morro Grande, diz que a busca de um novo mandato só será tentada se houver consenso dentro de sua coligação, que contempla ainda MDB e PSD, partidos que também têm pré-candidatos a prefeito. Já Valmir Rodrigues, de Passo de Torres, disse que seria candidato a reeleição, mas depois retroagiu. É possível, no entanto, que ele reavalie sua posição e acabe disputando um novo mandato.
- Em princípio, aliança política que dará sustentação ao projeto de reeleição do prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos (PSDB), e de seu vice, Jonatã Coelho (PL), deverá contar com sete partidos. Além do PSDB e do PL, que estarão na majoritária, também deverão estar na aliança PSB, PDR (ex-PTB), União Brasil, Avante e Republicanos. Já a oposição está dividida em dois grupos. Um composto por Progressistas, PSD e PDT, e outro orbitando o MDB. Vários líderes do MDB, no entanto, deverão trabalhar pela reeleição de Kekinha e Jonatã, repetindo algo que já aconteceu em 2020. Naquela eleição, Progressistas e MDB compuseram uma dobradinha majoritária, mas a maioria dos emedebistas convergiu para a candidatura de Kekinha.
