Desde que foram iniciadas as tratativas para a composição de chapas majoritárias em nossa região, com vistas às eleições deste ano, quatro ex-prefeitos, que haviam deixado seus nomes a disposição para o embate que se avizinha, se retiraram do processo. São eles: Nei Zanette (PP), de Meleiro, Antônio Carlos de Oliveira, o Cacaio (PP), de Maracajá, Jonas Souza (MDB), de Passo de Torres, e Eclair Alves Coelho (MDB), de Timbé do Sul. O ex-prefeito de Jacinto Machado, Antônio de Fáveri (PT), chegou a ser sondado por seu partido para a disputa deste ano, mas não levou o projeto adiante. Há ainda o caso do ex-prefeito Marcos Leone Oliveira, o Marquinhos, que seria candidato ao comando da Prefeitura Municipal de Ermo pelo PSDB, mas infelizmente faleceu em outubro do ano passado.
Ainda permanecem a disposição de seus partidos, para as eleições municipais de 2024, objetivando uma nova candidatura ao Executivo Municipal, o ex-prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva (PP), os ex-prefeitos de Maracajá, Wagner da Rosa (MDB) e Antenor Rocha, o Táta (PP), o ex-prefeito de Meleiro, Vitor Hugo Coral (PP), os ex-prefeitos de Morro Grande, Valdo Rocha (PSD) e Ênio Zuchinalli (Podemos), o ex-prefeito de Santa Rosa do Sul, Nelson Cardoso de Oliveira (PSD), o ex-prefeito de São João do Sul, Alex Bianchin (PP), e o ex-prefeito de Turvo, Heriberto Afonso Schmidt (MDB).
Todos eles estão tentando aglutinar forças, tanto dentro de seus partidos, quanto junto a aliados, para viabilizar seus projetos. Há situações onde as tratativas estão bem adiantadas, como é o caso de São João do Sul, onde o ex-prefeito Alex Bianchin já é o nome certo da oposição para concorrer a um novo mandato. Há outras situações mais complicadas, como é o caso do ex-prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva, já que o PSD e o MDB, que deverão ser aliados do Progressistas, também têm pré-candidatos a prefeito.
É provável que das oito pré-candidaturas de ex-prefeitos ainda restantes, cinco acabem de fato se consolidando, e outras três acabem sucumbindo à pressão de partidos aliados, sob a égide da renovação.
Finais
- PSD e PL de Maracajá têm conversado sobre a composição de uma possível dobradinha majoritária entre as duas legendas. Em princípio, o prefeito Aníbal Brambila, que é filiado ao PSD, disputaria a reeleição tendo como candidato a vice o ex-vice-prefeito Luiz Ivalnei Martinello, o Neguinho, que é filiado ao PL. Se a dobradinha se confirmar, é possível até mesmo que Progressistas e MDB se unam no município para tentar impedir o projeto de reeleição de Brambila. Se estas duas legendas lançarem cada qual um candidato ao comando do Executivo Municipal, a vida do atual prefeito ficaria bastante facilidade diante do pleito eleitoral deste ano. Em 2020 o Progressistas apoiou a eleição de Aníbal Brambila, contra a candidatura de Wagner da Rosa (MDB), mas o partido acabou rompendo com o prefeito ao longo do mandato.
- Líderes políticos do PSDB, do PDT e do PT de Ermo têm conversado sobre uma possível aliança entre os três partidos para enfrentar o projeto de reeleição do prefeito Paulo Della Vechia, o Paulinho (PL), que disputará um novo mandato tendo o Progressistas como seu vice. Em princípio, as três legendas têm mantido pré-candidatos a prefeito. O PSDB apresentou o nome de Geovani Buzzello, o PDT o nome de Luciano Domingos, o Canário, e o PT o de Bárbara Topanotti. As três legendas de oposição, no entanto, sabem que se disputarem as eleições municipais de Ermo separadas, terão pouquíssimas chances de vitória. O PT, partido mais à esquerda deste pretenso grupo, admite estar aliado ao PSDB, já que o “mal maior” estaria na candidatura de Paulinho, que é filiado ao PL do ex-prefeito Jair Bolsonaro.