Inferno astral do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), ligada a Covid-19, parece que não teve fim ainda.
Depois da história da CPI dos Respiradores, que quase rendeu a cassação de seu mandato, agora é chegada a hora de investigar uma história paralela àquela, que envolve uma empresa de Araranguá.
O fato é que na mesma época da compra dos tais 200 respiradores, ao custo de R$ 33 milhões, também foram adquiridos 30 ventiladores pulmonares, ao custo de R$ 1,6 milhão. De acordo com auditores do Tribunal de Contas do Estado os ventiladores foram vendidos ao governo estadual com um sobrepreço de 324,91%. O fornecedor dos tais equipamentos é uma empresa araranguaense.
A história dos ventiladores pulmonares não é nova. Ela remonta a mês de maio de 2020, ocasião em que o então secretário da Casa Civil, Douglas Borba, admitiu a compra, supostamente fraudulenta.
Ontem, o Diário Oficial do Estado trouxe publicação do TCE dando conta que os aludidos fatos serão investigados oficialmente, através de uma Tomada de Contas Especial.
A publicação do Tribunal diz literalmente o seguinte: “Suposto dano ao erário no valor de R$ 1.682.238,60 (um milhão, seiscentos e oitenta e dois mil, duzentos e trinta e oito reais e sessenta centavos), referente ao superfaturamento da Ordem de Fornecimento n. 305/2020, realizado por dispensa de licitação, por preço acima de mercado em 324,91%, em afronta aos arts. 4º c/c 12 da Lei n. 4.320/64 e 58 da Constituição Estadual (…)”. Com isto, abre-se nova possibilidade de CPI contra o governador no parlamento catarinense, tendo como base a Tomada de Contas Especial do TCE, caso ela resulte em material substancial em desfavor do governo.
MDB adia prévias que aconteceriam dia 15 de agosto
Como já era previsto, MDB catarinense adiou as prévias do partido que serviriam para escolher o candidato que concorrerá ao Governo do Estado, ano que vem, representando a legenda.
As prévias, que objetivam a escolha deste candidato estavam previstas para acontecer no dia 15 de agosto.
Durante reunião do comando do MDB, realizada ontem, ficou definido que as prévias estão suspensas, sem que, no entanto, tenha sido marcada uma nova data para que ocorram. “Tudo depende da evolução do quadro da Covid-19. Os gráficos é que irão nos monitorar”, disse à coluna o vice-presidente do MDB/SC, Edinho Bez.
Lista de candidatos a estadual pela região tem aumentado
Lançado de forma prévia como candidato a deputado estadual por nossa região, comunicador e economista Alex Bristot (PSB), de Santa Rosa do Sul, reafirmou seu desejo de disputar o parlamento estadual ano que vem, engrossando a lista de pré-candidatos a deputado pelo Extremo Sul, ao lado de figuras como o já deputado José Milton Scheffer (PP) e o ex-prefeito de Turvo, Tiago Zilli (PSDB).
Vários outros nomes também são prospectados para o mesmo desafio, a exemplo do vice-prefeito de Balneário Gaivota, Jonatã Coelho (PSL), que tem sofrido forte pressão para assumir em definitivo o papel de pré-candidato a Assembleia. O ex-vice-prefeito de Araranguá, Rodrigo Turatti (PSL) também está na berlinda para o mesmo cargo.
MDB parece cada vez mais fechado com Tiago Zilli
MDB regional parece cada vez mais fechado com a pré-candidatura de Tiago Zilli a deputado estadual. Encontro promovido no sábado, em Turvo, com o objetivo de amarrar o apoio das bases do partido a seu projeto, foi bastante exitoso.
Pelo andar da carruagem, dificilmente o MDB conseguirá construir uma outra candidatura a estadual aqui pelo Extremo Sul, em que pesem projetos embrionários neste sentido, como o do ex-vereador araranguaense Marco Antônio Mota, o Motinha. O fato é que há uma convergência em relação ao nome de Tiago Zilli, aliado ao forte desejo que os emedebistas de nossa região têm de retomar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Siglas como PL, PSL e DEM estão fazendo bonito em Sombrio
Prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), não tem muito o que reclamar do PL, PSL, Democratas, dentre outras legendas que lhe têm estendido a mão com emendas parlamentares neste início de governo.
O MDB, no entanto, seu partido de filiação, tem deixado a desejar. Em princípio, não é por falta de representação parlamentar, e tampouco de proximidade com o governo estadual, ou federal, que o partido tem deixado de olhar para Sombrio neste momento. Também não é por falta de solicitação da prefeita. Por enquanto, o fato de parlamentares dos mais diversos partidos estarem vindo trazer recursos para Sombrio, enquanto os do MDB ainda não o fizeram a contento, é um mistério.
